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UE acorda limite máximo de 60 dólares ao petróleo russo
Diplomata da Polónia confirmou que o país deu "luz verde" ao valor proposto pela União Europeia. O acordo inclui um mecanismo que prevê a possibilidade de rever o preço a cada dois meses.
Na quinta-feira, as notícias davam conta de que os Estados-membros aguardavam apenas "luz verde" da Polónia, tendo a Lituânia e a Estónia, que têm apoiado Varsóvia na pressão para um limite o mais baixo possível, concordado com a proposta.
Este possível acordo surge depois de, na passada semana, os diplomatas europeus terem falhado em chegar a um consenso sobre o mecanismo proposto pelas sete maiores economias do mundo, o G7, que visa reduzir o financiamento do país liderado por Vladimir Putin.
Após longas negociações, os países terão também concordado com um mecanismo que prevê a possibilidade de rever o preço a cada dois meses, de forma a assegurar que fica 5% abaixo do preço do mercado.
O acordo para o limite máximo ao preço do petróleo, que será adotado pelos países do G7 e alguns aliados, surge dias antes de entrar em vigor o embargo da UE às importações de crude russo, a 5 de dezembro.
Na passada semana, a Rússia reforçou que não tenciona fornecer petróleo e gás aos países que apoiem o limite máximo do preço.
"Neste momento, apoiamos a posição do presidente Vladimir Putin de que não iremos fornecer gás e petróleo aos países que impuserem um limite máximo. Mas analisaremos tudo antes de decidirmos a nossa posição final", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos jornalistas, na altura.