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Três carteiras de fundos diversificadas para investir até aos 65 anos

Uma das alternativas para preparar o seu complemento de reforma pode passar pela constituição de uma carteira de fundos, que permite ter uma exposição diversificada e, logo, menos risco. O Negócios apresenta-lhe três exemplos.

31 de Outubro de 2012 às 00:01
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A reforma deve começar a ser preparada assim que entrar na vida activa. Tem ao seu dispor um vasto leque de produtos que pode escolher para constituir o seu complemento. Os fundos de investimento podem ser uma das opções.

Constituir uma carteira de fundos de investimento permite-lhe contar com uma gestão especializada e profissional e fazer uma aposta diversificada, combinando activos de maior risco, com outros menos arriscados. A estratégia a seguir vai depender da sua idade e da distância para a reforma.

Aos 35 anos, pode ainda adoptar uma atitude menos conservadora, apostando em activos mais arriscados com vista a uma maior rentabilidade.

Os especialistas recomendam, contudo, com o passar dos anos e o aproximar do final da vida activa, ajustar a composição da carteira de fundos. Nesta altura, deverá aumentar a alocação de activos mais seguros, em detrimento dos mais arriscados.

Uma carteira de fundos permite-lhe, assim, diversificar o seu investimento, apostando em classes de activos diversas, em várias geografias e até em várias instituições.

O Negócios pediu a três bancos que constituíssem uma carteira de fundos de investimento para um trabalhador com 35 anos e que pretenda começar a preparar a sua reforma. Conheça as opções.

Regra dos 100

Constituir uma carteira de investimentos pode ser uma tarefa complexa. Há regras que o podem ajudar, ainda que nenhuma garanta elevados retornos. O peso de cada classe de activos é uma das primeiras questões a analisar.

Deverá ter em conta as condições de mercado, perspectivas futuras, objectivos de investimento e o horizonte temporal. Uma das regras que o pode ajudar com o objectivo de poupar para a reforma é a "regra dos 100".

Esta regra calcula-se subtraindo a sua idade a 100 e, desse modo, chegará à proporção de acções que deverá ter na sua carteira. Ou seja, se tiver 35 anos, a sua carteira de investimentos deverá ter uma exposição de 65% a acções. Esta regra assume que numa idade mais jovem poderá assumir a tomada de mais risco, uma vez que a distância face à idade da reforma, isto é, 65 anos, é superior.

Carteiras de fundos para investir aos 35 anos

O ActivoBank disponibilizou três carteiras de fundos para quem pretenda começar a preparar a reforma aos 35: uma prudente, uma equilibrada e uma dinâmica. Olhando para a equilibrada, constata-se que metade do investimento está alocado num fundo misto global, repartido entre as grandes classes de activos (mercado monetário, obrigações e acções). Os demais fundos foram escolhidos para tirar partido de "oportunidades conjunturais, em função de perspectivas de prazo mais curto".



























O fundo com maior peso na carteira concebida pelo Best Bank (27,5%) é um fundo de obrigações global, que aposta sobretudo em dívida de países de elevada qualidade creditícia. Segue-se outro fundo de obrigações que representa 17,5% do investimento. O terceiro maior fundo investe em empresas europeias, com perspectivas de crescimento de resultados. Seguem-se fundos que apostam em cotadas norte-americanas e mercados emergentes.




























Tendo em conta que se trata de uma carteira de fundos para alguém com 35 anos e que faltam ainda 30 anos para chegar à reforma, "tem uma forte componente de acções e, dentro destas, investe em mercados desenvolvidos - Europa e EUA e mercados emergentes", explica o Deutsche Bank. Estes três fundos representam metade do investimento da carteira. Por outro lado, o banco sublinha ainda que esta mesma carteira tem também diversificação cambial e geográfica.



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