Notícia
Tesla pode voltar a aceitar bitcoin como forma de pagamento. Preço volta a tocar nos 40.000 dólares
A empresa liderada por Elon Musk poderá voltar a aceitar bitcoin como forma de pagamento, caso a mineração desta criptomoeda use mais energia sustentável. Como resposta, o seu preço subiu cerca de 10%.
A Tesla, fabricante de veículos elétricos norte-americana, poderá voltar a aceitar receber bitcoins como forma de pagamento pelos seus produtos, caso a sua mineração seja feita com recurso a, pelo menos, 50% de energia renovável, de acordo com um "tweet" de Elon Musk, o seu CEO ("Chief Executive Officer").
Como reação, o preço da bitcoin subiu cerca de 10% aproximando-se do patamar dos 40 mil dólares, o que representa um máximo desde o final de maio deste ano. Em abril tinha renovado máximos históricos acima dos 60 mil dólares.
Em março deste ano, Musk anunciou que a Tesla iria passar a aceitar receber bitcoins pelos seus veículos elétricos. Mas menos de dois meses depois, em maio, reverteu a decisão, uma vez que considerou que a mineração de bitcoin tinha um impacto ambiental muito grande.
Esta foi uma mudança drástica na perspetiva de Elon Musk sobre a pegada ambiental da mineração de bitcoin e das suas transações. Ainda em fevereiro deste ano, a Tesla anunciou a compra de 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin, colocando-se como a segunda empresa cotada em bolsa com mais bitcoins em todo o mundo, apenas superada pela MicroStrategy, de Michael J. Saylor, também ele um entusiasta do mundo da criptoeconomia.
Desde então, o empresário tem sido alvo de várias críticas e sido acusado de tentar manipular o preços desta criptomoedas, através do seu Twitter. Mas apesar de ter deixado de aceitar bitcoins, Musk não descartou o apoio às criptomoedas, uma vez que considera que estas moedas digitais "são uma boa ideia a muitos níveis e acreditamos que terão um futuro promissor, mas isso não pode ser feito com um tão grande custo para o ambiente", disse nesta rede social, na altura.
Agora, como resposta a um outro "tweet" admitiu que a Tesla poderia voltar a aceitar bitcoins, caso a sua mineração fosse mais "amiga do ambiente".
Algumas criptomoedas não necessitam de recorrer à mineração, mas antes a um outro sistema chamado "staking", onde os proprietários das moedas são recompensados por mantê-la no seu portefólio, através de uma espécie de juro. É o caso, por exemplo, da ethereum 2.0, da tezos, da icon ou da algorand.
Como reação, o preço da bitcoin subiu cerca de 10% aproximando-se do patamar dos 40 mil dólares, o que representa um máximo desde o final de maio deste ano. Em abril tinha renovado máximos históricos acima dos 60 mil dólares.
Esta foi uma mudança drástica na perspetiva de Elon Musk sobre a pegada ambiental da mineração de bitcoin e das suas transações. Ainda em fevereiro deste ano, a Tesla anunciou a compra de 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin, colocando-se como a segunda empresa cotada em bolsa com mais bitcoins em todo o mundo, apenas superada pela MicroStrategy, de Michael J. Saylor, também ele um entusiasta do mundo da criptoeconomia.
Desde então, o empresário tem sido alvo de várias críticas e sido acusado de tentar manipular o preços desta criptomoedas, através do seu Twitter. Mas apesar de ter deixado de aceitar bitcoins, Musk não descartou o apoio às criptomoedas, uma vez que considera que estas moedas digitais "são uma boa ideia a muitos níveis e acreditamos que terão um futuro promissor, mas isso não pode ser feito com um tão grande custo para o ambiente", disse nesta rede social, na altura.
Agora, como resposta a um outro "tweet" admitiu que a Tesla poderia voltar a aceitar bitcoins, caso a sua mineração fosse mais "amiga do ambiente".
This is inaccurate. Tesla only sold ~10% of holdings to confirm BTC could be liquidated easily without moving market.
— Elon Musk (@elonmusk) June 13, 2021
When there’s confirmation of reasonable (~50%) clean energy usage by miners with positive future trend, Tesla will resume allowing Bitcoin transactions.
Algumas criptomoedas não necessitam de recorrer à mineração, mas antes a um outro sistema chamado "staking", onde os proprietários das moedas são recompensados por mantê-la no seu portefólio, através de uma espécie de juro. É o caso, por exemplo, da ethereum 2.0, da tezos, da icon ou da algorand.