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Sumo de laranja nunca foi tão caro

Os contratos de sumos de laranja subiram mais de 10% com a possibilidade de serem proibidas importações do Brasil, o maior produtor de laranjas do mundo. E alcançaram um preço nunca antes registado.

11 de Janeiro de 2012 às 13:39
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O preço do sumo de laranja tocou em máximos na bolsa. A importação de laranjas do Brasil, a maior produtora do mundo, pode ser limitada. A produção de laranjas na Florida, a segunda maior produtora do mundo, foi danificada pelo mau tempo. Receios de um corte abrupto na oferta do citrino levaram os preços a disparar.

Os contratos futuros de sumo de laranja concentrado congelado (os contratos são de sumo congelado porque são para entrega no futuro) subiram ontem na bolsa norte-americana ICE Futures. O contrato genérico avançou 10% e tocou nos 2,1275 dólares por libra-peso, um valor nunca antes registado desde que é negociado em bolsa, de acordo com os dados disponibilizados pela Bloomberg.

Os restantes contratos, de sumo de laranja para entrega em Março e em Maio, também alcançaram valores que não eram registados há mais de um ano. Aliás, as subidas foram de 20 cêntimos, que é o limite máximo permitido durante uma sessão, revela o “Financial Times”.

Alerta norte-americano dinamiza preços

A autoridade de segurança alimentar norte-americana lançou o alerta: uma empresa de refrigerantes detectou doses de um fungicida proibido nos EUA nos seus produtos e também nos produtos dos seus concorrentes.

O pesticida foi também encontrado em concentrados importados do Brasil. Logo começou a especulação de que as importações de produtos do Brasil poderão ser impedidas devido ao fungicida, normalmente utilizado em território brasileiro mas que é proibido nos Estados Unidos.
A possibilidade de menores reservas deste citrino junta-se, assim, aos receios relativos ao impacto das muito baixas temperaturas da semana passada, que colocaram em perigo a produção na Florida, a segunda maior produtora atrás do Brasil.

Os preços do sumo de laranja no mercado de futuros poderão dinamizar os preços no retalho, de acordo com a analista Judith Ganes Chase, citada pelo “Financial Times”. Ou seja, os sumos de laranja poderão ficar mais caros, não só na bolsa, mas também nos supermercados.
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