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Subida do petróleo penaliza fundos de pensões em Abril

A rendibilidade média dos fundos de pensões portugueses em Abril oscilou entre os    -0,3% e os 0,1%, de acordo com os dados da Watson Wyatt e da Mercer Investment Consulting. A subida dos preços do petróleo foi o principal factor a travar os ganhos.

02 de Maio de 2006 às 15:28
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A rendibilidade média dos fundos de pensões portugueses em Abril oscilou entre os -0,3% e os 0,1%, de acordo com os dados da Watson Wyatt e da Mercer Investment Consulting. A subida dos preços do petróleo foi o principal factor a travar os ganhos.

A Watson Wyatt estima que o retorno médio dos fundos de pensões em Abril seja de -0,3%, depois de um crescimento de 1,1% no mês de Março. A instituição diz que o aumento de cerca de 9% nos preços do petróleo e o «continuado aumento das yields das obrigações (atingindo 5% nos EUA, pela primeira vez desde 2002)» foram os principais aspectos a penalizar o desempenho dos fundos.

«Do lado positivo estiveram, globalmente, a divulgação de resultados das empresas (relativos ao primeiro trimestre de 2006) e também os comentários do presidente da Reserva Federal (ao admitir que pode interromper o ciclo de subida de taxas de juro)», dizem os especialistas da Watson Wyatt.

Segundo a empresa o contributo das acções portuguesas no mês foi de -0,6%, depois dos valores acima de 8% em Março e Fevereiro. O principal contributo negativo veio no entanto da dívida a taxa fixa, que foi de -0,8%.

A Mercer Investment Consulting, por sua vez, prevê que o retorno médio tenha sido de 0,1%, depois de um valor de -0,1% em Março. Para os analistas da instituição, a «performance das acções europeias e estrangeiras conseguiu superar ligeiramente a desvalorização da taxa fixa». Desde o início do ano, o desempenho dos fundos de pensões é de 1,7%, segundo a Mercer, e de 3,2% de acordo com a Watson Wyatt.

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