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Stefano Salvatore: “Tem havido uma execução preguiçosa das políticas de bom governo e de igualdade”

Para o diretor da consultora Heidrick & Struggles Iberia, Portugal está longe dos índices de outros países europeus, em que entre 40% e 50% dos seus conselhos de administração são compostos por mulheres.

2018 será seguramente um ano de maior consolidação dos indicadores económicos positivos das empresas. Neste sentido já vimos como muitos grupos tiveram resultados recorde de vendas e uma notável melhoria dos seus balanços. Mas ainda falta trabalhar mais para acelerar o desempenho de muitos deles e para procurar uma maior competitividade, especialmente nos mercados internacionais. 
Há várias tendências críticas para o sucesso da estratégia empresarial em 2018: Maior transparência nas práticas e 'governance' do Conselho de Administração que permita uma maior diversidade de opinião, competências, conhecimentos e responsabilidades, acelerar os processos de inovação e transformação da empresa, necessários para uma execução mais ágil da estratégia, assegurar a melhor liderança através de iniciativas de sucessão objectivas, transparentes, meritocráticas. Portugal começa 'a estar na moda', mas é preciso construir um país capaz de atrair e reter para si o melhor talento, criando um ecossistema habilitado para desenvolver valor acrescentado e capacidade empresarial para competir a nível mundial.
19 de Junho de 2023 às 08:30
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“Há ainda muito trabalho a fazer para Portugal se aproximar dos índices de outros países europeus, em que entre 40% e 50% dos seus conselhos de administração são compostos por mulheres”, considera Stefano Salvatore, o italiano que lidera a consultora americana Heidrick & Struggles nos mercados ibéricos.

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