Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Sete razões para a bolsa de Lisboa valorizar

Pedro Pintassilgo, da F&C Portugal, aponta, em declarações ao Jornal de Negócios, os factores chave para a boa “performance” da bolsa portuguesa. O gestor do maior fundo de acções português destaca sete razões para que esta tendência continue.

27 de Abril de 2007 às 01:00
  • ...

Pedro Pintassilgo, da F&C Portugal, aponta, em declarações ao Jornal de Negócios, os factores chave para a boa "performance" da bolsa portuguesa. O gestor do maior fundo de acções português destaca sete razões para que esta tendência continue.

O que tem sustentado a subida da bolsa de Lisboa nos últimos meses?

A performance da bolsa portuguesa tem várias explicações: a) o forte apetite por risco por parte dos investidores ; b) a recuperação do crescimento económico em Portugal ; c) o forte dinamismo da economia europeia, principal mercado de exportação das empresas portuguesas; d) o crescimento dos lucros por parte das empresas portuguesas cotadas; e) o elevado apetite por risco por parte dos investidores (nacionais e internacionais) ; d) a elevada liquidez no sistema financeiro internacional ; e) a actividade de M&A a nível internacional.

Não é "perigoso" algumas das subidas no mercado serem sustentadas por rumores de concentração?

Esses casos são a excepção. Eu diria que a regra tem sido a de as valorizações das cotadas estarem associadas a melhores fundamentais das empresas e a revisões em alta das estimativas de resultados para os próximos anos.

A bolsa de Lisboa pode continuar a subir?

Penso que sim. As principais razões são o enquadramento macroeconómico interno mais favorável, a continuação de um forte dinamismo da economia europeia, com destaque para a alemã, a crescente e bem sucedida internacionalização das empresas portuguesas e o valor fundamental de vários títulos.

Quais as empresas com maior potencial de subida?

Altri, Semapa e Inapa, no sector da pasta e papel e a Mota-Engil e a Soares da Costa no sector da construção. Há ainda a Impresa no sector dos "media" e a Cimpor, nas cimenteiras.

Identifica o risco de correcção em algumas empresas ou sectores?

Não vejo neste enquadramento sectores/empresas um especial risco de queda.

Quais os sectores mais vulneráveis a OPA?

Sector bancário, construção, telecomunicações e imprensa.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio