Notícia
Santander prevê "fraco desempenho interno" para a PT no primeiro trimestre
Os analistas do Santander prevêem que o corte nas taxas de terminação móvel, a subida do IVA e o contexto económico penalizem os resultados da Portugal Telecom nos primeiros três meses.
20 de Maio de 2011 às 10:27
As receitas de rede fixa deverão declinar 5,4% devido à quebra das receitas de dados e de empresas. Já o crescimento das receitas com a venda de Internet ADSL e de televisão paga deverá compensar, apenas parcialmente, esta quebra nas receitas.
A perspectiva para as margens é de que “permaneçam pressionadas pelo ambiente competitivo”, diz a nota de investimento em que o Santander antecipa uma redução 1% nas receitas e uma quebra de 8,3% no EBITDA.
O banco avisa ainda que deverá registar-se “muito maior dívida líquida devido à inclusão da Telemar no balanço”, no entanto esse endividamento não afecta as operações. O pagamento de dois mil milhões de euros que a Portugal Telecom irá receber da Telefónica há-de reequilibrar o indicador do endividamento, recordam os analistas.
As receitas médias por cliente deverão encontram-se em níveis “muito baixos”. “O negócio móvel em Portugal está fortemente enviesado para o pré-pago, tornando muito mais difícil passar os aumentos do IVA para os consumidores”, diz a nota de análise a que o Negócios teve acesso.
O banco de investimento concluiu a aposta na Portugal Telecom é “uma história de longo prazo, com base na reestruturação das tendências do negócio em Portugal e a reestruturação da Telemar no Brasil”. “Depois do dividendo de 1,30 euros por acção os títulos da Portugal Telecom irão negociar a um múltiplo de 8,1 vezes os resultados previstos para o final de 2012”, o banco.
O preço-alvo da operadora liderada por Zeinal Bava é de 10,30 euros por acção, o que lhe copnfere um potencial de valorização de 18%, que justifica a recomendação de “comprar”.
A perspectiva para as margens é de que “permaneçam pressionadas pelo ambiente competitivo”, diz a nota de investimento em que o Santander antecipa uma redução 1% nas receitas e uma quebra de 8,3% no EBITDA.
As receitas médias por cliente deverão encontram-se em níveis “muito baixos”. “O negócio móvel em Portugal está fortemente enviesado para o pré-pago, tornando muito mais difícil passar os aumentos do IVA para os consumidores”, diz a nota de análise a que o Negócios teve acesso.
O banco de investimento concluiu a aposta na Portugal Telecom é “uma história de longo prazo, com base na reestruturação das tendências do negócio em Portugal e a reestruturação da Telemar no Brasil”. “Depois do dividendo de 1,30 euros por acção os títulos da Portugal Telecom irão negociar a um múltiplo de 8,1 vezes os resultados previstos para o final de 2012”, o banco.
O preço-alvo da operadora liderada por Zeinal Bava é de 10,30 euros por acção, o que lhe copnfere um potencial de valorização de 18%, que justifica a recomendação de “comprar”.