Notícia
Santander diz que Zon é "compradora natural" da Cabovisão
Na mesma nota em que subiu a recomendação da operadora para "comprar", o Santander declarou que a consolidação do mercado de telecomunicações de rede fixa é uma oportunidade para a Zon, que poderá comprar a Cabovisão.
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O Santander considera que a Zon Multimédia é a “compradora natural” da Cabovisão, numa altura em que a consolidação do mercado de telecomunicações fixas se centra na Meo e na Zon, atirando "pequenos actores para fora do mercado".
Na nota de “research” ontem divulgada, em que subiu a recomendação para a operadora de “underweight” para “comprar, o banco de investimento defendeu que a consolidação do mercado da rede fixa de telecomunicações em Portugal é uma “oportunidade” para a Zon.
“O mercado de telecomunicações fixas portuguesas continua a consolidar-se de modo orgânico, com dois grandes operadores, Zon e Meio (PT), deixando pouco espaço para outros intervenientes ou abrindo caminho para potenciais vendas (Cabovisão). Consideramos que a Zon beneficia desta tendência”, escrevem os analistas Fernando Cordeo e Nahum Sánchez de Lamadrid, na nota assinada com a data de ontem a que o Negócios teve acesso.
Depois da AR Telecom ter anunciado a saída do negócio de rede fixa de retalho e de a Sonaecom começar a reduzir a exposição a este segmento, a Cabovisão “continua a perder rentabilidade”, com quedas “significativas” nos últimos dois anos – a margem de EBITDA, diz o banco, caiu de 27,5%, em 2009, para 12,2%, em 2011.
A consolidação do mercado “está a atirar os pequenos actores para fora do mercado”, mas o caso “mais interessante” para a empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto), segundo o Santander, é o da Cabovisão, actualmente com 260 mil clientes.
“A compradora natural para a Cabovisão é a Zon. Estimamos que 50% da área de cobertura da Cabovisão é complementar para a Zon, o que significa que a Zon poderá aumentar a sua área de cobertura em 14,3% e a base de clientes por cabo em 22,1%”, comentam os analistas.
Contas da Cogeco sinalizam venda das operações lusas
No dia de ontem, foi noticiado pela Lusa de que os donos da Cabovisão, a canadiana Cogeco, estão a contactar operadoras e fundos nacionais e internacionais para venderem a sua operação em Portugal. Até agora, o preço tem sido o impedimento para o acordo de venda dos negócios em terras lusas, noticiou o Negócios.
O Santander escreve que a companhia canadiana Cogeco Cable, registou uma imparidade no valor da Cabovisão. “Na nossa visão, ajuda a abrir caminho para uma possível venda da actividade”, indica a nota de “research”.
A maior dificuldade para que este negócio se concretize será a obtenção de financiamento. Uma solução “possível” é uma transacção feita por acções.
Os esforços feitos para a compra da Cabovisão irá atrasar qualquer potencial integração com a Sonaecom, na opinião da casa de investimento espanhola.
As acções da Zon estão hoje a somar 2,07% para 1,92 euros. Ontem somou perto de 6% ao afastar-se do mínimo histórico que registou no início da semana, nos 1,76 euros.
Na nota de “research” ontem divulgada, em que subiu a recomendação para a operadora de “underweight” para “comprar, o banco de investimento defendeu que a consolidação do mercado da rede fixa de telecomunicações em Portugal é uma “oportunidade” para a Zon.
Depois da AR Telecom ter anunciado a saída do negócio de rede fixa de retalho e de a Sonaecom começar a reduzir a exposição a este segmento, a Cabovisão “continua a perder rentabilidade”, com quedas “significativas” nos últimos dois anos – a margem de EBITDA, diz o banco, caiu de 27,5%, em 2009, para 12,2%, em 2011.
A consolidação do mercado “está a atirar os pequenos actores para fora do mercado”, mas o caso “mais interessante” para a empresa liderada por Rodrigo Costa (na foto), segundo o Santander, é o da Cabovisão, actualmente com 260 mil clientes.
“A compradora natural para a Cabovisão é a Zon. Estimamos que 50% da área de cobertura da Cabovisão é complementar para a Zon, o que significa que a Zon poderá aumentar a sua área de cobertura em 14,3% e a base de clientes por cabo em 22,1%”, comentam os analistas.
Contas da Cogeco sinalizam venda das operações lusas
No dia de ontem, foi noticiado pela Lusa de que os donos da Cabovisão, a canadiana Cogeco, estão a contactar operadoras e fundos nacionais e internacionais para venderem a sua operação em Portugal. Até agora, o preço tem sido o impedimento para o acordo de venda dos negócios em terras lusas, noticiou o Negócios.
O Santander escreve que a companhia canadiana Cogeco Cable, registou uma imparidade no valor da Cabovisão. “Na nossa visão, ajuda a abrir caminho para uma possível venda da actividade”, indica a nota de “research”.
A maior dificuldade para que este negócio se concretize será a obtenção de financiamento. Uma solução “possível” é uma transacção feita por acções.
Os esforços feitos para a compra da Cabovisão irá atrasar qualquer potencial integração com a Sonaecom, na opinião da casa de investimento espanhola.
As acções da Zon estão hoje a somar 2,07% para 1,92 euros. Ontem somou perto de 6% ao afastar-se do mínimo histórico que registou no início da semana, nos 1,76 euros.