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Saldo da semana: BCP pressiona PSI-20, Trump tira força às bolsas

BCP em Lisboa. Trump nas bolsas mundiais. Foram dos principais factores em foco nas bolsas esta semana.

Chineses passam a 'dominar' BCP: Depois de anos à procura de um novo accionista de referência, o BCP atraiu a Fosun para o seu capital. O grupo chinês aproveitou a pressão sobre o banco para se tornar no seu maior accionista, com um investimento de apenas 175 milhões e deixando para trás a Sonangol. Em breve, a Fosun deve chegar a 30% do BCP. A entrada dos chineses ditou a saída do Sabadell, grupo espanhol que era parceiro histórico do banco de Nuno Amado que preferiu sair do BCP.
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13 de Janeiro de 2017 às 00:01
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BCP em Lisboa. Trump nas bolsas mundiais. Foram dos principais factores em foco nas bolsas esta semana. O PSI-20 acumula uma desvalorização de 2,35% nas últimas quatro sessões, muito à conta da queda das acções do banco liderado por Nuno Amado. Os títulos desvalorizaram mais de 22%. A pressão vendedora intensificou-se após a informação de que o banco iria realizar mais um aumento de capital. Pede 1,33 mil milhões de euros, um valor superior à sua capitalização bolsista. Apesar de ter tido a maior descida, o BCP não foi o único a desvalorizar. Apenas duas cotadas asseguram ganhos no acumulado das últimas quatro sessões. A Jerónimo Martins avança 1,58% e a Navigator ganha 0,12%. Ambas as acções foram sustentadas por análises positivas por parte de bancos de investimento. Nas bolsas mundiais, a conferência de imprensa de Donald Trump desta quarta-feira aparenta ter causado estragos. O presidente eleito não deu grandes detalhes sobre o seu plano económico, que desde as eleições tem sido visto com expectativa por parte dos investidores. Isso contribuiu para que o S&P 500 e o Stoxx 600 apresentem quedas desde o início da semana.



O PSI-20 perdeu 2,35% nas últimas quatro sessões, pressionado sobretudo pela descida de mais de 22% das acções do BCP. A tendência foi de quedas, com apenas duas cotadas a escaparem à maré vermelha: a Jerónimo Martins e a Navigator.




O índice que mede o desempenho das bolsas europeias perdeu 0,80%. As cotadas do sector mineiro, como a Anglo American e a Rio Tinto, impediram estragos maiores. Já a empresa de defesa Cobham, que cortou dividendos, e a Fiat Chrysler, que está a ser investigada devido às emissões tiveram as maiores quedas.



O S&P 500 acumula uma desvalorizaçãode 0,32% desde o início da semana, muito à custa da descida desta quinta-feira. Isto depois de Donald Trump ter-se focado mais nas relações comercias com a China do que no plano económico para os EUA numa conferência de imprensa realizada na quarta-feira.

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