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Europa no vermelho com estímulo chinês a perder gás

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

Reuters
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10h13

Europa no vermelho com estímulo chinês a perder gás

As bolsas europeias arrancaram a sessão desta quarta-feira no vermelho, numa altura em que os investidores avaliam a sustentabilidade do mais recente "rally" das bolsas chinesas e digerem dados económicos desapontantes na Zona Euro.

O Stoxx 600, "benchmark" para a região, desvaloriza 0,14% para 518,99 pontos, com a maioria dos setores a negociar em terreno negativo. O quer mais perde, a esta hora, é o setor tecnológico, seguido do alimentar e do "oil & gas", numa altura em que os preços do petróleo encontram-se a corrigir das mais recentes valorizações.

O setor tecnológico está a ser pressionado pelo desvalorização da SAP, uma empresa de desenvolvimento de software alemã. A tecnológica está a ser investigada nos EUA por uma alegada fixação de preços e os investidores estão a castigar as ações da empresa, que afundam 3,65% para 199,30 euros.

Já a Valmet Oyk encontra-se a disparar 9,93% para 27,78 euros, depois da empresa finlandesa de engenharia ter fechado um negócio no valor de mil milhões de euros no Brasil.

A atenção dos investidores centra-se agora na vitalidade económica dos EUA e da Zona Euro, depois de esta semana terem sido revelados dados económicos desapontantes nas duas regiões. A confiança dos consumidores norte-americanos caiu para o valor mais baixo desde agosto de 2021 em setembro, enquanto o índice de gestores de compras na Zona Euro aponta para uma atividade económica mais fraca tanto nos serviços como na indústria transformadora.

"Esta combinação de estímulos da China com uma Fed [Reserva Federal norte-americana] mais ‘dovish’ é uma boa combinação para o mercado acionista", afirmou Elias Haddad, estratega da Brown Brothers Harriman, à Reuters. "No entanto, se a desaceleração económica na Zona Euro for tão severa como apontam estes dados, as ações europeias vão ser pressionadas", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX subtrai 0,44%, o francês CAC-40 cai 0,44%, o italiano FTSE MIB perde 0,03%, o britânico FTSE 100 retrai 0,04% e o espanhol IBEX 35 recua 0,17%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,29%.

10h08

Juros aliviam na Zona Euro, em dia de emissão de dívida pela Alemanha e Itália

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu encontram-se, maioritariamente, a aliviar esta quarta-feira, num dia marcado por emissões de dívida por parte da Alemanha e da Itália, enquanto Portugal vai avançar com uma troca de obrigações. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, mantém-se estável nos 2,697%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola diminui 0,1 pontos para 2,928%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa regista um decréscimo de 1,2 pontos base para 2,901%, enquanto os juros da dívida italiana recuam 0,5 pontos base para 3,471%.

Já as "yields" da dívida alemã, referência para a região, são as únicas que se encontram a agravar, crescendo 0,4 pontos, para 2,149%.

Por outro lado, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviam 0,4 pontos base para 3,935%. 

10h07

Euro e renminbi aproximam-se de máximos de mais de um ano

O salário dos portugueses subiu 8% em 2022, mas não foi suficiente para compensar as elevadas despesas de consumo, que subiram 13% à boleia da inflação.

O euro encontra-se a negociar em alta em relação ao dólar, aproximando-se de máximos de 13 meses, apesar de os dados económicos mais recentes reforçarem a possibilidade de um novo corte nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE) já em outubro.

A moeda única valoriza 0,06% para 1,1187 dólares e também se encontra a ganhar terreno em relação às suas principais rivais, como o iene e a libra. Já o índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana em relação a um leque de outras moedas – recua 0,05% a esta hora, pressionado ainda pela desvalorização em relação ao renminbi.

A divisa chinesa encontra-se a negociar em máximos de mais de um ano, ao valorizar 0,12% para 0,1424 dólares. O renminbi está a ser impulsionado pelo mais recente pacote de estímulos aprovado pelo banco central chinês, que pretende revitalizar a economia e levou a um "rally" das bolsas do país.

"A julgar pela reação do mercado financeiro, as medidas acabaram por ser maiores do que as expectativas do mercado", afirmou Carol Kong, estratega cambial do Commonwealth Bank of Australia, observando que este pacote acabou por beneficiar moedas com uma forte ligação à China, como é o caso do dólar australiano e neozelandês (ambos atingiram máximos de vários meses esta quarta-feira).

09h22

Pela quarta sessão consecutiva, ouro atinge máximos históricos

O ouro continua a brilhar no mercado internacional e, pela quarta sessão consecutiva, atingiu máximos históricos, depois de ter registado uma valorização de mais de 1% na terça-feira.

Os preços do ouro continuam a ser impulsionados pelo corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana e por uma leva de dados económicos que reforçam as expectativas em relação a um novo corte jumbo na política monetária. Na terça-feira, foi conhecida a evolução da confiança do consumidor em setembro, que registou a maior queda desde agosto de 2021.

O ouro negoceia, a esta hora, em alta e cresce 0,02% para 2.667,68 dólares por onça, depois de ter chegado a valorizar 0,3% para um recorde de 2.670,57 dólares. Só este ano, o metal dourado já cresceu quase 30%, apoiado ainda por uma corrida ao ouro por parte de vários bancos centrais e um aumento das tensões geopolíticas, nomeadamente no Médio Oriente.

Já a prata também se encontra a beneficiar de uma perspetiva de corte de juros de maior magnitude, bem como do mais recente pacote de estímulo económico apresentado pelo banco central chinês. Este metal precioso está mais exposto ao ciclo económico, uma vez que é utilizado como um componente industrial. A esta hora, a prata encontra-se a corrigir da valorização de 4,6% registada na terça-feira e desvaloriza 0,91% para 32,14 dólares por onça, depois de ter atingido máximos de quatro meses. 

08h56

Petróleo recua com investidores a avaliarem desenvolvimentos no Médio Oriente

Os preços do petróleo encontram-se a corrigir do mais recente "rally", registado à boleia de um adensar das tensões no Médio Oriente e do pacote de estímulos para revitalizar a economia chinesa.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,39% para 71,28 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 0,27% para 74,97 dólares.

O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, afirmou esta terça-feira que os ataques de Israel no Líbano "não podem ficar sem uma resposta", pedindo à comunidade internacional que "não permita que o Líbano se torne outra Gaza". Uma intervenção do Irão na guerra é um cenário que nenhum analista está a descartar, depois de o Presidente do pais não ter sido claro sobre esta matéria na sua mais recente intervenção.

Os investidores também se encontram a avaliar o impacto que as medidas apresentadas pelo banco central chinês podem vir a ter sobre a procura por energia no país – o maior importador de petróleo do mundo. "O anúncio de uma ‘bazuca" como esta corre o risco de não ser muito eficaz em termos de execução ou de resultados", afirmou Vishnu Varathan, do Mizuho Bank, à Bloomberg.

07h52

Investidores avaliam sustentabilidade do "rally" chinês. Europa aponta para o vermelho

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta quarta-feira sem uma tendência definida, numa altura em que os investidores avaliam a sustentabilidade do mais recente "rally" das bolsas chinesas. Pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 aponta para uma abertura no vermelho.

As ações chinesas continuam a ser impulsionadas pelo pacote de estímulos para revitalizar a segunda maior economia do mundo apresentado pelo banco central na terça-feira. Os investidores acreditam que estas medidas podem reverter a tendência negativa que as bolsas do país têm apresentado nas últimas semanas. No entanto, o consenso geral é que será necessário um maior apoio fiscal para impulsionar a economia chinesa.

"Os investidores não veem estas medidas como suficientes para combater a desinflação no país. Além disso, estas medidas não vão ser eficazes em dar o impulso necessário ao consumo chinês", afirmaram economistas da Morgan Stanley, numa nota acedida pela Bloomberg.

Tanto o Hang Seng, de Hong Kong, como o Shanghai Composite encerraram a sessão a valorizar 1,2%, com ambos os índices a afastarem-se de mínimos de cinco anos atingidos em semanas anteriores. Já pelo Japão, o otimismo da sessão de terça-feira não se manteve, com o Topix e o Nikkei 225 a fechar em terreno negativo, desvalorizando 0,1% e 0,3%, respetivamente.

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