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Resultados de empresas animam bolsas europeias

As bolsas europeias encerraram mistas, com alguns índices em queda e outros em alta. Os resultados melhores do que o esperado de algumas empresas compensaram os receios de que os défices orçamentais dos governos europeus possam travar a recuperação económica.

13 de Maio de 2010 às 18:13
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As bolsas europeias encerraram mistas, com alguns índices em queda e outros em alta. Os resultados melhores do que o esperado de algumas empresas compensaram os receios de que os défices orçamentais dos governos europeus possam travar a recuperação económica.

O Europe Stoxx 600 valorizou 0,25% para 257,24 pontos, a travar os ganhos do índice europeu esteve a queda do euro face ao dólar pelo terceiro dia consecutivo, pressionado pelos receios de que os governos da Europa não consigam cortar os seus défices públicos o quanto antes.

Portugal aprovou hoje medidas para conter o défice que incluem o aumento de impostos e cortes adicionais na despesa pública que vão permanecer até 2011. Espanha já tinha aprovado ontem medidas de austeridade para reduzir o défice em 6% do Produto Interno Bruto.

Das 600 empresas que compõem o índice, 61% das empresas que apresentaram os resultados, superaram as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg.

O espanhol IBEX depreciou 1,11% para 9977,50 pontos, com a Telefónica a perder 1,87% para 15,74 euros, e o Banco Santander a desvalorizar 0,86% para 9,14 euros.

O inglês FTSE valorizou 0,93% para 5433,73 pontos. O francês CAC recuou 0,06% para 3731,54 pontos. O alemão DAX apreciou 1,11% para 6251,97 pontos. O índice grego afundou 2,31% para 839,55 pontos, com a banca a pressionar.

A Sainsbury valorizou 3,2% após a cadeia de supermercados inglesa, ter duplicado os resultados no primeiro trimestre, para 585 milhões de libras.

A BT, a maior empresa telefónica do Reino Unido, teve o maior salto intra-diário desde Julho com um aumento nos resultados do primeiro trimestre de 16% para 1,44 mil milhões de libras.

“A produção de lucros que estamos a assistir é um bom cenário”, referiu o estratega da Brewin Dolphin Securities, citado pela Bloomberg.

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