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Reforço de posição atira Brisa para máximo histórico

O crescente interesse dos investidores pelas acções da Brisa e a redução do capital disperso da concessionária estão a impulsionar os títulos para os valores mais elevados de sempre. Hoje as acções já tocaram num recorde nos 7,44 euros e sobem mais de 2%.

11 de Janeiro de 2006 às 09:53
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O crescente interesse dos investidores pelas acções da Brisa e a redução do capital disperso da concessionária estão a impulsionar os títulos para os valores mais elevados de sempre. Hoje as acções já tocaram num recorde nos 7,44 euros e sobem mais de 2%.

Ontem a Cinveste, «holding» do antigo proprietário da Lusomundo, Luís Silva, reforçou a participação na Brisa [brisa] para os 2% do capital, após um investimento superior a 2,8 milhões de euros.

Com esta operação o capital disperso da concessionária de auto-estradas ficou limitado a cerca de 22%, no máximo, das acções. O núcleo duro de accionistas da Brisa, constituído pelo Grupo José de Mello e pela Abertis e os investidores institucionais controlam 78,04% do capital da Brisa, segundo elementos a que o Jornal de Negócios teve acesso.

Para os analistas, o interesse dos investidores e o reforço por parte da Cinvest tem impacto «positivo» nas acções, situação que deverá continuar a impulsionar os ganhos.

«A Brisa está a viver um bom momento na bolsa, apesar do recente anúncio do aumento dos números do capex sem que haja um óbvio aumento nas receitas esperadas. (...) Acreditamos que um súbito apetite por acções portuguesas e o reforço de posição de investidores na Brisa, assim como o crescente ‘gap’ na avaliação da Brisa face aos pares espanhóis explica este desempenho recente» refere o BPI numa nota de «research».

Em 2005 a Brisa completou o sexto ano consecutivo de valorizações.

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