Notícia
Reestruturação da dívida grega não teria grandes efeitos negativos sobre Portugal
Lars Feld, conselheiro económico do governo alemão, diz que a reacção dos mercados a uma insolvência da Grécia seria "limitada", uma vez que esse cenário já foi antecipado.
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A reacção dos mercados a uma insolvência da república helénica seria “limitada”, uma vez que já estão à espera que isso aconteça, declarou Lars Feld, conselheiro económico do governo de Angela Merkel, em entrevista ao jornal “Frankfurter Rundschau.
Na opinião de Feld, a dívida soberana da Grécia tem de ser reestruturada e cortada para metade. E considera que este cenário não teria grandes efeitos negativos sobre a Irlanda ou sobre Portugal. Isto porque “os bancos de ambos os países não estão fortemente expostos à Grécia e sobreviveriam a amortizações”, acrescentou, citado pelo “Nasdaq”.
Reiterando o que disse a um outro jornal alemão, “Berliner Zeitung”, Feld advertiu que se a Grécia sair do euro, isso será uma catástrofe, uma vez que as amortizações seriam então de 80% a 90% e não 50%.
Se, contrariamente às suas expectativas, a crise da dívida “engolir” Itália e Espanha, Feld sublinhou que estes dois países teriam de apresentar estratégias credíveis de consolidação, de modo a mostrarem aos mercados que têm sérias intenções de resolverem os seus problemas.
Na opinião de Feld, a dívida soberana da Grécia tem de ser reestruturada e cortada para metade. E considera que este cenário não teria grandes efeitos negativos sobre a Irlanda ou sobre Portugal. Isto porque “os bancos de ambos os países não estão fortemente expostos à Grécia e sobreviveriam a amortizações”, acrescentou, citado pelo “Nasdaq”.
Se, contrariamente às suas expectativas, a crise da dívida “engolir” Itália e Espanha, Feld sublinhou que estes dois países teriam de apresentar estratégias credíveis de consolidação, de modo a mostrarem aos mercados que têm sérias intenções de resolverem os seus problemas.