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Receios de terrorismo pressionam bolsas dos EUA

Os índices norte-americanos seguiam a negociar em queda, com os investidores a resguardarem-se depois do anúncio das autoridades norte-americanas de que as instituições financeiras do país poderão ser alvo de ataques terroristas.

02 de Agosto de 2004 às 15:02
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Os índices norte-americanos seguiam a negociar em queda, com os investidores a resguardarem-se depois do anúncio das autoridades norte-americanas de que as instituições financeiras do país poderão ser alvo de ataques terroristas.

O Dow Jones [INDU] seguia a cair 0,14% para 10.125,9 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] perdia 0,53% para 1.877,35 pontos. O índice Standard&Poor’s (S&P500) recuava 0,18% para 1.099,75 pontos.

Os EUA elevaram o nível de alerta de segurança para as instituições financeiras sedeadas em Washington, Nova Iorque e Nova Jersei, afirmando ter informações de que a al-Qaeda poderia lançar um ataque contra estes alvos.

A notícia fez valorizar as empresas relacionadas com segurança na pré-negociação, ao mesmo tempo que pressionava os restantes títulos. O preço do crude, que hoje tocou um novo máximo nos 43,92 dólares, também contribuiu para o recuo dos índices.

A Invision Technologies, fabricante de detectores de explosivos utilizados nos aeroportos dos EUA, caía 14,44% para 42,49 dólares (35,26 dólares). A empresa poderá ser investigada pelas autoridades acerca de alegadas faltas de pagamento aos fornecedores.

A Delta Airlines recuou 3,28% para 5,02 dólares (4,17 euros) . A transportadora aérea está a tentar alterar o sistema de pensões dos seus pilotos, como parte de um esquema financeiro que permita poupar mil milhões de dólares por ano, de forma a evitar a falência.

O banco de investimento Bear Stearns seguia a ganhar 0,22% para 83,60 dólares (69,38 dólares). Segundo a Barron’s, as acções da Bear Stearns poderão superar os 100 dólares no próximo ano, beneficiadas pela atracção de clientes com a estratégia de baixo-risco.

A Procter & Gamble, maior fabricante de produtos para o lar dos EUA, anunciou que os lucros do quarto trimestre fiscal subiram para 50 cêntimos de dólar por acção, números que superaram as expectativas dos analistas. As acções da empresa subiam 1,57% para 52,97 dólares (43,96 euros).

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