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"Hedge funds" podem perder metade do seu património no próximo ano

Os fundos de cobertura de risco, denominados por "hedge funds", podem perder mais um bilião de dólares (o equivalente a 792 mil milhões de euros) durante o próximo ano. A estimativa é avançada pelo Citigroup e representa cerca de metade do valor do património gerido, actualmente, por esta indústria a nível mundial.

19 de Novembro de 2008 às 11:26
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Os fundos de cobertura de risco, denominados por "hedge funds", podem perder mais um bilião de dólares (o equivalente a 792 mil milhões de euros) durante o próximo ano. A estimativa é avançada pelo Citigroup e representa cerca de metade do valor do património gerido, actualmente, por esta indústria a nível mundial.

O banco de investimento acredita que os “hedge funds” vão continuar a ser penalizados pela desvalorização das carteiras nos mercados financeiros, assim como pela onda de resgates.

O Citigroup prevê que, até Junho de 2009, possa ser resgatado o equivalente a 20% do volume total de activos geridos em todo o mundo. O que agravará a crise desta indústria que ainda em Outubro teve a maior “fuga” de capital de sempre. Dados da Eurekahedge, divulgados na última semana, revelam que os “hedge funds” perderam 100 mil milhões de dólares (ou 79,2 mil milhões de euros) em resgates só no mês passado.

Comissão Europeia propõe nova supervisão em Dezembro

Considerados uns dos principais responsáveis pela actual crise financeira, os “hedge funds” vão ser objecto de uma supervisão mais apertada na Europa.

A Comissão Europeia (CE) deverá apresentar, em Dezembro, uma proposta de melhoria da supervisão dos “hedge funds”. A nova regulamentação será apresentada pelo comissário europeu dos Mercados Financeiros, Charlie McCreevy, um defensor há vários anos de uma supervisão mais apertada para estes fundos de cobertura de risco.

Também o presidente da CE, Durão Barroso, já afirmou em sessão parlamentar, em Bruxelas, que serão tomadas “medidas mais concretas” no próximo ano ao nível da regulação e vigilância dos diferentes operadores dos mercados financeiros.

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