Notícia
"AEM pretende ser uma voz activa em defesa das empresas"
No final da primeira assembleia-geral da Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM), o presidente da Direcção, Luís Palha da Silva, promete ser uma "voz activa na defesa" das empresas cotadas em bolsa.
02 de Março de 2011 às 20:54
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A associação definiu como objectivo “a representação e defesa dos interesses comuns das empresas suas associadas”. Entre os seus fundadores estão 23 empresas cujas acções estão cotadas na bolsa de Lisboa e ainda a Caixa Geral de Depósitos.
Além disso, “uma voz individual é menos ouvida do que uma voz conjunta, portanto esta é uma forma de amplificar a voz das empresas”, diz.
A AEM não é “a voz dos fortes” nem quer ser uma “ponte com o Executivo nem com outras entidades”, quer “estar ao dispor de reguladores e de todos os intervenientes do mercado”.
O objectivo é “dinamizar e promover um bom funcionamento do mercado de capitais, de forma transparente”, acrescenta.
“Matéria fiscal é acessória”
Luis Palha da Silva diz que não é central para a actuação da AEM o comentário de assuntos de ordem fiscal. “Essa é uma matéria acessória, mas não deixaremos de dar a nossa opinião caso seja oportuno”.
O responsável excusou-se a recordar especificamente casos recentes em que teria sido útil a existência de uma associação deste género.
“Não vamos simplesmente um elemento crítico, vamos nós próprios lançar ideias”, afirmou o presidente da Direcção, “permanente sintonizados com o que se passa lá fora”.
A assembleia-geral de hoje serviu para aprovar o orçamento (“o orçamento necessário para uma estrutura relativamente simples”, diz Palha da Silva) e para definir o plano de actividades para 2011.