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Queda do BCP pressiona bolsa

A Euronext Lisbon caía numa altura em que o BCP recuava perto de 1%. O PSI-20 cedia 0,28%, num dia em que a Sumolis disparou mais de 8% para máximo de 18 meses, impulsionada pelo negócio de compra da Compal.

04 de Novembro de 2005 às 12:28
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A Euronext Lisbon caía numa altura em que o BCP recuava perto de 1%. O PSI-20 cedia 0,28%, num dia em que a Sumolis disparou mais de 8% para máximo de 18 meses, impulsionada pelo negócio de compra da Compal.

O PSI-20 [psi20] recuava para os 7.854,13 pontos, com sete acções em queda, sete a subir e seis inalteradas.

O Banco Comercial Português (BCP) [bcp] caía 0,93% para os 2,12 euros, a terceira queda consecutiva depois de ter subido mais de 2% na última terça-feira, na sequência da notícia que apontava o Erste Bank como favorito na compra do banco romeno BCR.

Pedro Correia da Silva, operador da Título, disse ao Jornal de Negócios Online que «até haver confirmação» do negócio do banco romeno BCR as acções do BCP não deverão registar grandes alterações, acrescentando que «se não comprar [o BCR] deverá subir certamente».

A restante banca seguia mista, com o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] a ganhar 0,3% para os 13,34 euros e o Banco BPI [bpin] inalterado nos 13,34 euros.

A Sumolis [sumo] ganhava 4,49% para os 1,63 euros, depois de terem valorizado mais de 8% para os 1,69 euros, o que corresponde ao nível mais elevado desde Maio de 2004. A empresa já tinha negociado mais de 100 mil acções, o que compara com uma média diária dos últimos seis meses de 6,7 mil títulos.

A Sumolis, em conjunto com o grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), comprou a Compal e a Nutricafés à Nuntriveste por 426 milhões de euros, criando o segundo maior grupo de bebidas, sendo apenas superado, em termos de facturação, pela Unicer. «É um passo importante para a expansão da Sumolis» referiu Pedro Correia da Silva, acrescentando que como se trata de um título com pouco volume, «facilmente» faz este tipo de variações.

A Energias de Portugal (EDP) [edp] recuava 0,43% para os 2,34 euros. A EDP anunciou hoje que a sua participada espanhola HC Energia deverá atingir uma facturação entre 28 e 32 milhões de euros com o fornecimento de energia à Renfe em 2006, sendo que a adjudicação definitiva será realizada em meados de Dezembro.

Por outro lado, a participada brasileira, a Energias do Brasil, retomou o fôlego de expansão e toma agora um posicionamento «altamente comprador» no mercado de produção de energia eléctrica brasileiro. António Martins da Costa, presidente executivo da empresa, não esconde o entusiasmo nesta fase da vida da empresa.

A Brisa [brisa] também descia 0,46% para os 6,49 euros e a Portugal Telecom (PT) [ptc] cedia 0,39% para os 7,57 euros.

A Sonaecom [snc] depreciava 1,41% para os 12,18 euros, depois da Sonae SGPS ter apresentados ontem, após o fecho da sessão, os resultados referentes aos primeiros nove meses do ano, e a empresa de tecnologias ter sido considerada pelos analistas como o principal factor negativo. As acções da Sonae SGPS [snc] valorizavam 0,41% para os 3,5 euros.

Os resultados apresentados pela Sonae SGPS foram considerados «fracos» pela Lisbon Brokers, mas a casa de investimento reiterou a recomendação de «manter» para os títulos, e diz que a queda das acções pode representar uma boa oportunidade de investimento. A análise feita pela Lisbon Brokers aponta a Sonaecom como o principal factor negativo nos números e considera o terceiro trimestre como «simplesmente terrível».

A Sonae SGPS anunciou que os lucros atingiram os 194 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa um crescimento de 14% face ao período homólogo. O volume de negócios cresceu 5% para os 4,943 mil milhões de euros impulsionado, principalmente, pelo negócio da distribuição cujo contributo para as vendas aumentou em 281 milhões de euros.

A Sonae Indústria [sona], que ontem também apresentou os resultados dos primeiros nove meses, subia 2,36% para os 5,64 euros. A empresa apurou um resultado líquido de 34 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor que representa uma melhoria de 24% face ao mesmo período do ano passado. A Lisbon Brokers reiterou a recomendação de compra e subiu o preço-alvo de 6 para 6,30 euros para as acções da Sonae Indústria.

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