Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

PT em mínimos de Novembro de 2003 pressiona bolsa (act.)

A Euronext Lisbon caiu pressionada pela PT, que hoje tocou no nível mais baixo dos últimos dois anos, uma descida justificada pelos analistas pelo sentimento negativo vivido actualmente no sector das telecomunicações europeu. O PSI-20 cedeu 0,22%, com a A

28 de Outubro de 2005 às 16:50
  • ...

A Euronext Lisbon caiu pressionada pela PT, que hoje tocou no nível mais baixo dos últimos dois anos, uma descida justificada pelos analistas pelo sentimento negativo vivido actualmente no sector das telecomunicações europeu. O PSI-20 cedeu 0,22%, com a Altri e a EDP a reagirem em alta aos resultados ontem apresentados.

O principal índice nacional [psi20] recuou para os 7.766,32 pontos, com oito acções a cair, sete a subir e cinco inalteradas.

A Portugal Telecom (PT) [ptc] depreciou 0,94% para os 7,38 euros, depois de ter tocado nos 7,33 euros o valor mais baixo desde Novembro de 2003. A queda da operadora nacional está relacionada essencialmente com o sector europeu, explicam analistas consultados pela Jornal de Negócios Online.

«Há um sentimento negativo geral no mercado» afirma Pedro Correia da Silva, operador da Título, o que está a influenciar o comportamento da PT. A France Télécom reviu ontem em baixa as estimativas para os resultados de 2005 e estas notícias «prejudicam quer a Telefónica quer a nossa operadora», explicou Luis Duarte, do CaixaBI. O analista acrescentou a subsidiária brasileira, a Vivo, «apesar continuar a perder quota de mercado», os resultados «tiveram uma melhor margem EBITDA» do que anteriormente observada, o que são boas notícias.

«A margem EBITDA situou-se ligeiramente acima das nossas estimativas, tendo atingido 28% (vs 27% estimado) o que, apesar de representar um decréscimo de 3,6 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre homólogo, significa uma recuperação de 7,5 p.p. em relação ao trimestre anterior», segundo um «research» do CaixaBI

A Energias de Portugal (EDP) [edp] evitou maiores perdas ao subir 0,43% para os 2,33 euros, depois de ontem ter anunciado, após o fecho do mercado, que obteve resultados líquidos de 353,4 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor que ficou acima do obtido no mesmo período do ano passado, mas abaixo da média das previsões dos analistas.

A JP Morgan considera que a EDP é uma das «utilities» europeias mais baratas e que os resultados ontem apresentados pela eléctrica foram bons, com a empresa a ser penalizada pela postura conservadora no que diz respeito à contabilização de provisões.

A Sonae SGPS [son] depreciou 1,41% para os 1,34 euros, apesar de os resultados ontem apresentados pela sua subsidiária Sonae Sierra terem sido considerados positivos pelos analistas. O BPI afirmou que estes tinham um impacto positivo de 1 cêntimo nas acções da Sonae SGPS.

O Banco Comercial Português (BCP) [bcp]encerrou inalterado nos 2,10 euros, depois de uma queda de 5% na sessão de ontem, a maior desde Janeiro de 2004, devido á perspectiva de que o banco português tenha que realizar um aumento de capital caso vença a privatização do BCP. O ING, num «research» para avaliar o impacto da possível vitória do BCP neste processo de privatização, baixou o preço-alvo das acções do banco português de 2,55 para 2,15 euros, revendo também em baixa a recomendação de «comprar» para «manter».

O Banco BPI [bpin] também encerrou sem variação nos 3,57 euros, enquanto o Banco Espírito Santo (BES) [besnn] avançou 0,3% para os 13,24 euros.

A Altri [altr]voltou hoje a valorizar mais de 4%, depois de ontem a empresa ter anunciado que registou lucros de 10,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Os proveitos operacionais cresceram mais de 20% no período, impulsionados pelas vendas da Caima, segundo o comunicado da empresa. As acções da empresa subiram 4,69% para os 2,68 euros.

O sector de «media» encerrou com a Cofina [cofi] a perder 0,31% para os 3,19 euros, com os investidores a aguardarem a apresentação dos resultados dos primeiros nove meses do ano, agendado para hoje após o fecho da sessão.

A Impresa [ipr] também perdeu 1,89% para os 4,68 euros e a Media Capital [mcp] encerrou inalterada nos 6,55 euros.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio