O principal índice de bolsa nacional está a negociar em alta pela sexta sessão consecutiva, numa sessão em que renova máximos de dia 2 de Agosto de 2011. O PSI-20 segue a valorizar 0,73% para 6.665,11 pontos, com nove cotadas a subirem e 11 a descerem.

No resto da Europa também se regista uma série de seis sessões consecutivas em alta, com o índice de referência Stoxx 600 a progredir 0,74% para 326,62 pontos. À semelhança da praça portuguesa, a sessão desta sexta-feira é a primeira desde a interrupção natalícia desde a tarde de dia 24. Os dados positivos relativos ao mercado de trabalho nos Estados Unidos da América, divulgados na quinta-feira, estão a animar os investidores.

Na praça lisboeta destacam-se os títulos do Banco Comercial Português, que estão a negociar em máximos de dia 10 de Agosto de 2011. O banco valoriza 4,86% para 0,1835 euros (18,35 cêntimos), num dia em que já chegou a transaccionar nos 18,39 cêntimos.

O banco está a recuperar das desvalorizações que registou nos últimos anos, em que a recessão deprimiu a cotação. Desde o início do ano, a instituição liderada por Nuno Amado ganha cerca de 140% e regista a segunda maior valorização do PSI-20. Já este mês, o banco viu o BBVA aumentar o seu preço-alvo de 15 para 19 cêntimos e o Fidentiis a aumentar a sua avaliação em 10 cêntimos para 18,5.

No restante sector da banca, o BES perde 1,12% para 1,056 euros e o BPI deprecia 0,64% para 1,245 euros, enquanto o Espírito Santo Financial Group perde 2,00% para 4,899 euros. Já o Banif progride 1,01% para 0,01 (um cêntimo) por acção.

A Galp Energia é uma das cotadas que mais contribui para o desempenho positiva da bolsa portuguesa, ao avançar 1,32% para 11,905 euros. Isto num dia em que o sector da electricidade está a negociar misto, com a EDP a valorizar 0,41% para 2,665 euros e a EDP Renováveis a perder 0,44% para 3,82 euros.

A retalhista Jerónimo Martins ganha 0,92% para 14,28 euros por acção, depois de terem sido divulgadas as vendas do retalho na Polónia. O dado, que deu conta de um crescimento de 5,2%, a preços correntes, nas vendas de bens alimentares, álcool e tabaco, é “tranquilizador” para a dona da Biedronka, segundo o BPI Equity Research.

Na sessão desta sexta-feira, os títulos que mais sobem são os da Cofina. A cotada que é dona do “Jornal de Negócios”, entre outras publicações, ascende 5,27% para 0,519 euros. Ao final de cinco horas de sessão, o volume de negociação superava já um milhão de acções transaccionadas. Nos últimos seis meses, a média diária foi de 500 mil títulos.

(Correcção: Os máximos do PSI-20 e do BCP são de Agosto de 2011 e não de Setembro)