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Lisboa apanhada na maré vermelha europeia. PSI com pior dia em dois meses

A bolsa portuguesa não escapou à tendência de fortes perdas registada nas principais praças europeias e sofreu mesmo o maior tombo em dois meses. O BCP foi a única cotada no verde - embora marginalmente - e o grupo EDP voltou a ser quem mais pressionou.

Vítor Chi
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A bolsa de Lisboa encerrou a última sessão da semana com a maior queda desde 6 de novembro, acompanhando as fortes perdas vividas nas principais praças europeias. O PSI recuou 1,53%, para 6.299,98 pontos, e passou a um saldo negativo este ano de 1,21%. Das 15 cotadas do índice, apenas o BCP fechou no verde e a Ibersol terminou o dia inalterada. As restantes 13 pintaram-se de vermelho.

A Navigator liderou as perdas ao recuar 5,38%, para 3,446 euros, num dia em que entrou em ex-dividendo. 

A maior pressão, contudo, voltou a vir do grupo EDP. A casa-mãe afundou 4,77%, para 2,974 euros, e a EDP Renováveis perdeu 3,12%, fechando nos 9,01 euros, num dia em que mais uma casa de investimento, o Goldman Sachs, cortou o preço-alvo do braço verde da elétrica liderada por Miguel Stilwell.

A perder mais de 2% estiveram ainda a Mota-Engil e Altri, com quedas de 2,93% para 2,714 euros, e de 2,16% para 5,20 euros, respetivamente.

Entre os pesos pesados, para além da família EDP, a Galp cedeu 0,77%, para 16,185 euros, ainda a digerir a saída de Filipe Silva do cargo de CEO, enquanto a Jerónimo Martins deslizou 0,22%, fechando a valer 18,33 euros.

O BCP contrariou esta tendência mas apenas de forma marginal: as ações do banco valorizaram 0,04% até aos 0,4802 euros.

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