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Ao minuto16.11.2023

"Earnings season" penaliza Europa. HelloFresh cai 22%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Investidores portugueses depararam-se com uma redução nos produtos que podiam negociar. Corretoras justificam com regulação europeia.
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16.11.2023

"Earnings season" penaliza Europa. HelloFresh cai 22%

Os principais índices europeus negociaram em baixa esta quinta-feira, penalizados por resultados da Burberry, que penalizou o setor da moda de luxo, e da HelloFresh.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recuou 0,71% para 451,27 pontos. A registar as maiores perdas esteve o setor do petróleo e gás, que perdeu mais de 2%, juntamente com um conjunto de setores que caiu mais de 1%, onde se inclui o retalho, o automóvel e o mineiro.

As ações da Burberry tombaram 9,78%, depois de a empresa britânica ter afirmado que a meta estabelecida para as receitas deste ano pode não ser atingida, tendo acabado por pressionar outros pares do setor - como a LVMH, que caiu 1,79%.

Por sua vez, a HelloFresh mergulhou 22,4%, após a empresa ter cortado as perspetivas de lucros para o resto do ano e ter mostrado no "guidance" um crescimento abaixo do esperado para as receitas.

Em contrapartida, a Siemens AG pulou 5,7%, após os resultados do quarto trimestre terem ficado acima das expectativas dos analistas.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o francês CAC-40 desvalorizou 0,57%, o italiano FTSEMIB recuou 0,71%, o britânico FTSE 100 perdeu 1,01% e em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 1,17%.

Em sentido oposto, o alemão Dax subiu 0,24% e o espanhol IBEX 35 avançou 1.8%, depois de o atual primeiro-ministro, Pedro Sanchez, ter sido reeleito no cargo, pondo fim ao impasse em Espanha sobre quem iria formar governo.

16.11.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta quinta-feira, num dia em que os mercados acionistas se pintaram maioritariamente de vermelho, o que pode denotar uma maior procura dos investidores por ativos mais seguros como as obrigações.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, recuou 5,4 pontos base para 2,587%, enquanto os juros da dívida portuguesa aliviaram 7,8 pontos base para 3,215%.

A rendibilidade da dívida espanhola decresceu 8 pontos base para 3,583%, e os juros da dívida italiana caíram 8,9 pontos base para 4,340%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviaram 7,8 pontos base para 4,143%.

16.11.2023

Petróleo cai 4%. Nos EUA, stocks acumulam-se em Cushing

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, com maior visibilidade nos Estados Unidos – que antecipam um aumento dos inventários numa altura em que o mercado parece caminhar para um excedente no primeiro trimestre de 2024, apesar do prolongamento do corte da oferta pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleoe seus aliados (OPEP+) e da redução adicional por parte da Arábia Saudita e da Rússia.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a recuar 4,23% para 73,42 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cai 3,84% para 78,06 dólares.

 

Com os stocks de crude a acumularem-se em Cushing (Oklahoma) – onde o WTI é armazenado – e com a desaceleração económica a deixar recear uma menor procura, aumenta a convicção de que poderá haver um excedente da matéria-prima.

 

Uma vez que Cushing funciona como o ponto de fixação do preço do WTI, o aumento das reservas pressiona os preços "spot", originando o chamado contango – quando os contratos de futuros têm preços superiores aos de entrega imediata – e faz cair os preços locais face ao crude que é entregue noutras regiões do mundo.

16.11.2023

Incerteza sobre cortes de juros pela Fed reduz perdas do dólar

O dólar está a negociar em baixa esta quinta-feira, numa altura em que os investidores avaliam os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos - que ficaram acima do esperado e fomentam expectativas de que a Fed possa cortar juros na primeira metade de 2024.

O dólar recua 0,04% para 0,9215 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras 10 divisas rivais – cai 0,21% para 104,176 pontos.

No entanto, a incerteza sobre quando deverão acontecer os cortes de juros da Fed está a conter a queda do dólar.

"Os mercados estão a antecipar uma rápida viragem para cortes de juros em 2024, apesar de, historicamente, ser necessário um grande impacto na economia para isso acontecer", disse à Reuters o analista Karl Schamotta da Corpay.

16.11.2023

Ouro sobe à boleia de dados do emprego nos EUA acima do esperado

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

Os preços do ouro estão a valorizar mais de 1% esta quinta-feira, impulsionado por uma descida do dólar e das 'yields' do Tesouro norte-americano.

O movimento de subida acentuou-se depois de terem sido conhecidos os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos na semana passada - que foram mais elevados do que o esperado, reafirmando expectativas de que a Reserva Federal vá realizar uma pausa no ciclo de subida de juros.

O ouro ganha 1,18% para 1.982,9 dólares por onça.

Os dados confirmam que a economia norte-americana está a desacelerar, dando aos investidores em ouro e em prata confiança de que a Fed não voltará a subir os juros novamente, referiu à Reuters o analista Jim Wickoff da Kitco Metals.

16.11.2023

Wall Street no vermelho e juros aliviam após dados do desemprego. Walmart afunda

Walmart 482,130 mil milhões de dólares

Wall Street começou o dia no vermelho e os juros da dívida norte-americana aliviaram, após serem divulgados os mais recentes dados do mercado de trabalho.

O industrial Dow Jones cai 0,11% para 34.952,69 pontos, enquanto o S&P 500 negoceia na linha de água (0,03%) para 4.501,69 pontos.

Já o tecnológico Nasdaq Composite recua ligeiramente (-0,07%) para 14.093 pontos.

No mercado da dívida, os juros dos títulos norte-americanos a 10 anos alivia 6,7 pontos base para 4,465%.

Na última semana o número de pedidos de desemprego cresceu 13 mil para um total de 231 mil, renovando máximos de quase dois anos, tendo ainda ficado acima da expectativa dos economistas, citados pela Reuters, para um total de 220 mil.

Além do cenário macroeconómico, os investidores mantêm-se atentos à época de resultados. As ações da Walmart caem 6,91%. A retalhista reportou resultados acima do esperado e aumentou o "guidance" para o resto do ano, mas ligeiramente abaixo do que era conhecido pelos analistas.

Durante a "call" de apresentação de contas, a empresa alertou que os consumidores têm reduzido a despesa desde o final de outubro, o que leva a Walmart a estar mais cautelosa em relação ao futuro.

Também a Cisco Systems afunda 11,37%, devido ao "forecast" dos resultados.

Já a Macy’s escala 7,41%, depois de os resultados terem ficado acima das estimativas.

 

 

16.11.2023

Taxas Euribor descem a seis meses e sobem a três e 12 meses

As taxas Euribor desceram hoje a seis meses e subiram a três e a 12 meses, face a quarta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje para 4,033% (+0,005 pontos), face a quarta-feira, depois de ter aumentado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, desceu hoje para 4,071%, menos 0,005 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido inverso, a Euribor a três meses subiu hoje face à sessão de quarta-feira, ao ser fixada em 4,002%, mais 0,008 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

16.11.2023

Europa negoceia mista. Ações do luxo pressionadas por alerta da Burberry

A Europa negoceia de forma mista com o Stoxx 600 a ceder, depois de três dias de ganhos, com o setor de luxo a ser pressionado pelo alerta do grupo Burberry.

O "benchmark" europeu cai  0,15% para 453,83 pontos. Entre os 20 setores que compõe o índice de referência, "oil & gas" comanda as perdas, enquanto as "utilities" são as que mais contrariam a tendência.

Esta quarta-feira, o Stoxx 600 bateu o nível mais alto em quase dois meses, tendo valorizado cerca de 7% desde o início do ano.

As ações da Burberry tombam 8%, depois de a empresa ter afirmado que a meta estabelecida para as receitas deste ano pode não ser atingida, tendo acabado por pressionar outros pares do setor como a LVMH, que cai 1,08%.

Já a Simenes AG sobe 6,23%, após os resultados terem agradado os analistas, citados pela Bloomberg.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt ganha 0,43%, Paris soma 0,43%, Madrid avança também 0,41% e Milão sobe 0,16%.

Já Amesterdão recua 0,61% e  Londres perde 0,21%. Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência negativa e cai 0,34% para.

16.11.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Economia da Zona Euro terá contraído 0,1% entre julho e setembro, face aos três meses anteriores, com Portugal a cair ainda mais.

Os juros aliviam na Zona Euro, numa altura em que os investidores se mantêm atentos à época de resultados.

A "yield" da Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o mercado europeu – recua 2,6 pontos base para 2,615%.

Os juros das obrigações portuguesas com a mesma maturidade aliviam 3,5 pontos base para 3,528%.

A rendibilidade da dívida espanhola que vence em 2033 cede 4 pontos base para 3,623%.

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos subtrai 4 pontos base para 4,389%.

16.11.2023

Dólar australiano e da Nova Zelândia cedem após queda dos preços das casas na China

O dólar australiano e o dólar da Nova Zelândia derrapam contra a divisa norte-americana, depois de a China ter reportado que o preço das casas registou a maior queda desde 2015.

A divisa australiana segue a cair 0,23% para 0,6496 dólares, enquanto a moeda da Nova Zelândia desvaloriza 0,48% para 0,5998 dólares.

De acordo com "traders" asiáticos, citados pela Bloomberg, após os mais recentes dados intensificarem a preocupação sobre o setor imobiliário chinês, os fundos alavancados decidiram vender as divisas da Austrália e Nova Zelândia, para comprar ienes, uma moeda-refúgio.

Além disso, os investidores digerem os mais recentes dados no mercado de trabalho na Austrália, que indicam um aumento da taxa de desemprego.


O iene negoceia na linha de água (0,02%) face ao dólar, com os investidores a terem de pagar 151,27 ienes por dólar.  

O dólar negoceia na linha de água (0,02%) para 0,9212 euros.

16.11.2023

Ouro brilha enquanto investidores tentam montar "puzzle" macroeconómico dos EUA

Depois de uma queda modesta esta quarta-feira, o ouro soma 0,35% para 1.966,77 dólares por onça, numa altura em que após serem digeridos os mais recentes de dados da inflação nos EUA é tempo de construir o "puzzle" macroeconómico país, de forma a encontrar pistas sobre o futuro dos juros diretores.

As vendas a retalho nos EUA caíram 0,1% em outubro, uma queda que foi mais contida do que o esperado pelos economistas citados pela Bloomberg e que pode dar sinais de uma economia robusta, pronta para aguentar a manutenção da política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Por outro lado, esta quinta-feira é tempo de conhecer os mais recentes dados sobre o mercado de trabalho, sendo publicado o número de pedidos de subsídio de desemprego referentes à semana terminada a 10 de novembro.

16.11.2023

Alívio nos "stocks" de crude faz cair petróleo

O petróleo desvaloriza tanto em Londres como em Nova Iorque, correndo o risco de registar uma quarta semana de perdas. Os preços aliviam à boleia do aumento de "stocks" de crude nos EUA.

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – perde 1,03% para 75,87 dólares por barril.

Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cai 0,9% para 80,45 dólares por barril.

Os "stocks" de curde nos EUA registaram o nível mais baixo desde agosto, de acordo com os dados da administração sobre informação energética dos EUA. A queda incluiu o grande centro de armazenamento de Cushing, em Oklahoma.  

16.11.2023

Ásia fecha no vermelho depois de preço das casas na China derrapar. Europa mira abertura em baixa

Os futuros na Europa apontam para que a sessão arranque em terreno negativo, com os investidores atentos à possibilidade de os mais recentes ganhos desta semana, devido ao recuo da inflação nos EUA, poderem ser exagerados.

A inflação nos EUA abrandou para 3,2% em outubro, segundo os dados publicados esta quarta-feira, sobretudo devido à descida dos preços dos combustíveis.

Estes derivados sobre o Euro Stoxx 50 desvalorizam 0,2%.

Na Ásia, o "benchmark" acionista da região, o MSCI Ásia-Pacífico, interrompeu uma série de vitórias de três dias. Entre as principais praças asiáticas, Hong Kong registou a queda mais expressiva, ao deslizar 1%, depois de os preços das casas na China terem registado a maior queda desde fevereiro de 2015, numa altura que o país já está atento a uma crise no setor imobiliário. Já Xangai desvalorizou 0,5%.

O índice Hang Seng foi ainda pressionado pelos resultados da Xiaomi e da Tencent, em concreto das vendas.

Por outro lado, a estancar as perdas, os mercados estiveram a digerir as mais recentes declarações do presidente chinês, Xi Jinping, que garantiu que não quer travar uma guerra fria com Washington.

No Japão, o Nikkei perdeu 0,25% e o Topix derrapou 0,19%. Na Coreia do Sul, o Kospi  recuou ligeiramente (-0,07%).

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