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Pharol cai 5% para novo mínimo histórico

As acções da antiga PT SGPS negoceiam em terreno negativo há cinco sessões consecutivas e têm renovados sucessivos mínimos históricos. Esta segunda-feira, as acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva já negociaram nos 27,6 cêntimos.

Luís Palha da Silva, presidente da Pharol, diz esperar que não seja demorada a entrada dos processos em tribunal.
Pedro Elias/Negócios
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Em queda há cinco sessões consecutivas, as acções da Pharol acumulam, desde o início do ano, uma desvalorização de 67,82% que atirou a capitalização bolsista da empresa para os 249,2 milhões de euros e levou as acções para novos mínimos históricos. A empresa renovou, esta manhã, o valor mais baixo de sempre ao negociar nos 27,6 cêntimos por acção.

As acções da empresa liderada por Luís Palha da Silva recuam 4,47% para 27,8 cêntimos mas já perderam 5,15% para 27,6 cêntimos.

A Pharol anunciou na passada sexta-feira, 7 de Agosto, que vai levar ao Conselho de Administração uma proposta para o lançamento de um programa de compra de acções próprias. A empresa não indicou, porém, qual o calendário e montante da operação.

Ainda assim, os analistas ouvidos pelo Negócios, na sexta-feira, esperavam que este programa de compra de acções próprias tivesse um efeito positivo nos títulos da Pharol, apesar de "momentâneo". 

João Correia, gestor da XTB, destacou que "matematicamente" as acções poderiam travar as quedas. Já Pedro Lino, administrador da Dif Broker, antecipou uma "recuperação momentânea das cotações até aos 40 cêntimos".   

Para o analista do BiG, João Lampreia, "a perspectiva de implementação de um programa de compra de acções deverá ter um efeito muito limitado na cotação".   

Pedro Lino recordou ao Negócios que a Pharol "já tem quase 3% de acções próprias em carteira". Sendo assim, "poderá recomprar até no máximo 7%". Uma compra que custaria "22 milhões de euros (a uma média de 35 cêntimos por acção), ou seja, não colocaria em risco a liquidez da empresa".  



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