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Petróleo volta a negociar em queda

As cotações do petróleo estiveram a ganhar terreno durante quase toda a sessão de hoje, depois de Teerão ter afirmado que diminuirá a sua cooperação com a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) caso esta remeta o assunto do programa nuclear irani

03 de Fevereiro de 2006 às 19:11
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As cotações do petróleo estiveram a ganhar terreno durante quase toda a sessão de hoje, depois de Teerão ter afirmado que diminuirá a sua cooperação com a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) caso esta remeta o assunto do programa nuclear iraniano para o Conselho de Segurança das Nações Unidas. No entanto, ao final do dia, os preços começaram a cair, devido à especulação de que as exportações iranianas não serão afectadas por esta disputa.

Em Nova Iorque, o contrato de Março do West Texas Intermediate perdia 0,59%, nos 64,30 dólares por barril. No mercado londrino, o "brent" do Mar do Norte cedia 0,92%, fixando-se em 62,3 dólares.

Hoje, ao segundo dia de reunião dos 35 países do conselho de governadores da AIEA, onde estava a ser analisada uma proposta para levar o caso do Irão até ao Conselho de Segurança da ONU, decidiu-se que seria melhor continuar as conversações no dia seguinte.

O Irão, por seu lado, continuava a ameaçar com retaliações caso o seu programa nuclear fosse levado até àquela instância, apesar de o Conselho de Segurança poder não tomar qualquer atitude, pelo menos até 6 de Março - data em que a AIEA se reúne de novo. Na quinta-feira, os EUA fizeram saber que não pretendem, para já, que a ONU sancione o Irão - quarto maior produtor mundial de crude.

"A situação política está muito volátil e qualquer novo comentário pode fazer disparar os preços rapidamente", comentou à Bloomberg um analista petrolífero do Crédit Suisse. O Irão retomou a 10 de Janeiro o seu programa nuclear, mas existem receios de que isso seja um disfarce para aquele país ganhar poderio bélico com o fabrico de uma bomba atómica. Come feito, o urânio enriquecido tanto pode servir para produzir energia como para fabricar armas nucleares.

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