Notícia
Petróleo desce com provável manutenção de produção da OPEP
Os preços do crude estiveram ontem a descer, enfraquecidos pela ideia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverá manter a sua produção nos actuais níveis – que estão próximos do mais elevado em duas décadas – visto que a per
Os preços do crude estiveram ontem a descer, enfraquecidos pela ideia de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) deverá manter a sua produção nos actuais níveis – que estão próximos do mais elevado em duas décadas – visto que a perturbação na oferta da Nigéria e as possíveis sanções da ONU contra o Irão devido ao seu programa nuclear têm mantido as cotações acima dos 60 dólares.
O West Texas Intermediate cedia 2,54% no mercado nova-iorquino, fixando-se em 62,05 dólares. Em Londres, o «brent» perdia 2,93%, para 62,3 dólares, depois de já ter estado a cair mais de 3%.
A redução das exportações nigerianas, devido aos ataques a instalações petrolíferas por parte dos rebeldes, diminuíram os receios da OPEP de que o aumento das reservas mundiais de crude pudesse fazer cair os preços, afirmou o presidente do cartel, Edmund Daukoru. O ministro saudita do Petróleo disse que a Arábia Saudita se oporia a qualquer tentativa de diminuição do plafond de produção, ponto de vista que é partilhado pelo Koweit, Irão, EAU, Argélia, Líbia e Indonésia. A OPEP reúne-se já amanhã em Viena. Esta decisão, quando se esperava que a OPEP pudesse cortar a oferta mundial, decepcionou os mercados.
Entretanto, era esperado com expectativa o desfecho da reunião da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), para se saber se o supervisor nuclear da ONU decidiu fazer avançar o caso do programa nuclear do Irão para o Conselho de Segurança.