Notícia
Petróleo dispara e condiciona Wall Street
Os principais mercados dos EUA abriram a primeira sessão da semana em queda, pressionados pelo aumento de tensões no Médio Oriente. A quebra de produção gera receios sobre crescimento económico.
Apesar da boa prestação do setor de petróleo e gás nos EUA, devido ao escalar dos preços da matéria-prima, as bolsas de Wall Street abriram a sessão desta segunda-feira, dia 16 de setembro, em queda.
O Dow Jones cai 0,27% para 27.146,06 pontos, o Standard & Poor’s 500 perde 0,39% para 2.995,35 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,66% para 8.122,53 pontos.
Os preços do petróleo chegaram a escalaram mais de 19%, na sessão desta segunda-feira, naquele que foi o maior ganho intradiário desde 1988, altura em que os futuros do petróleo começaram a ser transacionados.
O ataque na maior plataforma da Saudi Aramco, na Arábia Saudita, que produzia cerca de 5,7 milhões de barris por dia, teve um impacto de cerca de 5% na oferta global.
Os preços do petróleo aliviaram entretanto, seguindo com uma subida próxima dos 10%, com o West Texas Intermediate (WTI) a apreciar 9,33% para 59,97 dólares.
As ações nas petrolíferas norte-americanas escalaram, com a Exxon e a Chevron a ganharem cerca de 3%.
Em sentido contrário, as ações das transportadoras aéreas caíram antecipando já um aumento dos custos do combustível. A American Airlines e a Delta Air caem 6% e 4%, respetivamente.
Para lá dos receios sobre a menor produção de petróleo, os dados referentes à indústria chinesa, mais fracos do que seria de esperar, estão também a contrair os investidores.
Esta semana o foco está ainda na reunião da Reserva Federal dos EUA, marcada para a próxima quarta-feira, onde se espera que Jerome Powell decida pôr em prática o segundo corte de taxas de juro do ano.