Notícia
Petróleo em queda penalizado pela diminuição da taxa de emprego nos EUA
Os preços do petróleo seguem a negociar em queda, depois de um relatório do Governo dos EUA ter mostrado que o sector laboral norte-americano continua fragilizado e incapaz de criar suficientes postos de trabalho. Os receios com o abrandamento do crescimento económico também estão a diminuir a atractividade pela matéria-prima.
04 de Junho de 2010 às 15:52
Os preços do petróleo seguem a negociar em queda, depois de um relatório do Governo dos EUA ter mostrado que o sector laboral norte-americano continua fragilizado e incapaz de criar suficientes postos de trabalho. Os receios com o abrandamento do crescimento económico também estão a diminuir a atractividade pela matéria-prima.
O contrato de Junho do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a ceder 1,74% em Nova Iorque, para 73,31 dólares por barril.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, crude de referência para a Europa, recua 1,63% para 74,18 dólares por barril.
Com a criação de emprego nos Estados Unidos a ficar aquém das expectativas, intensificam-se os receios de que a retoma do emprego não esteja a ser tão robustas como o estimado pelos economistas.
“Os números do emprego tiveram um impacto negativo sobre as esperanças de uma forte recuperação económica, o número foi amplamente mais baixo do que era esperado. Há uma correlação directa entre o emprego e a procura de energia, principalmente da gasolina”, disse um analista, citado pela Bloomberg.
A contribuir para o pessimismo do mercado petrolífero está ainda a desvalorização da moeda única, tendo atingido um novo mínimo desde 2001 face ao dólar e a grave situação económica da Hungria, anunciada hoje pelo Governo Húngaro.
O contrato de Junho do West Texas Intermediate (WTI), “benchmark” para os EUA, segue a ceder 1,74% em Nova Iorque, para 73,31 dólares por barril.
Com a criação de emprego nos Estados Unidos a ficar aquém das expectativas, intensificam-se os receios de que a retoma do emprego não esteja a ser tão robustas como o estimado pelos economistas.
“Os números do emprego tiveram um impacto negativo sobre as esperanças de uma forte recuperação económica, o número foi amplamente mais baixo do que era esperado. Há uma correlação directa entre o emprego e a procura de energia, principalmente da gasolina”, disse um analista, citado pela Bloomberg.
A contribuir para o pessimismo do mercado petrolífero está ainda a desvalorização da moeda única, tendo atingido um novo mínimo desde 2001 face ao dólar e a grave situação económica da Hungria, anunciada hoje pelo Governo Húngaro.