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Pequim publica alterações à lei antimonopólio para gerir M&A de "tubarões" chineses
O regulador chinês para os mercados financeiros publicou esta segunda-feira o rascunho das novas normas que farão parte da nova lei da concorrência.
O regulador chinês para os mercados financeiros publicou esta segunda-feira o rascunho das normas que farão parte da nova lei da concorrência, que vão ainda passar por uma consulta pública no país.
O projeto descreve quais os acordos de fusão e aquisição (na sigla em inglês M&A) que podem ser considerados como contratos monopolistas e dita regras sobre como devem as autoridades locais agir para garantir a concorrência no país.
A notícia surge na sequência da onda de repressão dirigida por Pequim contra várias gigantes tecnológicas do país iniciada no final de 2020. Desde então, o regime chinês já multou os seus 'tubarões' em milhares de milhões de dólares por comportamentos considerados "anticoncorrenciais".
No ano passado, os reguladores começaram a alterar a lei antimonopólio do país, elaborada em 2008, criando um foco na economia digital e aumentando os montantes das coimas. O diploma entra em vigor a 1 de agosto, avançou a semana passada a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.