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Os melhores fundos para investir em 2007

Em que fundos investir em 2007? O Jornal de Negócios pediu aos bancos Activobank7, Best e BIG as suas recomendações de investimento para o ano que vem de acordo com o perfil de risco de cada investidor. Resultado? Cada banco, sua carteira, sendo que em to

28 de Dezembro de 2006 às 07:05
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Em que fundos investir em 2007? O Jornal de Negócios pediu aos bancos Activobank7, Best e BIG as suas recomendações de investimento para o ano que vem de acordo com o perfil de risco de cada investidor. Resultado? Cada banco, sua carteira, sendo que em todas existem pontos comuns.

Por exemplo, nas mais conservadoras a exposição a acções é muito reduzida. No caso do Activobank7 é mesmo nula, apostando este banco essencialmente em obrigações Euro (60%). "Iniciámos ainda uma exposição a obrigações convertíveis através do fundo JPM Global Convertible Bond (EUR) para permitir o acesso parcial ao potencial de valorização dos mercados accionistas, com uma volatilidade moderada", diz fonte do Activobank7.

No caso do Banco Big, os fundos com exposição a acções no perfil conservador é moderada: "Pretendemos precaver uma eventual queda destes mercados. Recorde-se que os principais índices accionistas se encontram nos níveis mais elevados dos últimos seis anos." Quanto ao Best, há alguma exposição nomeadamente a acções dos EUA e Europa. Mas a maior fatia está presente em fundos de tesouraria e obrigações.

Nas carteiras moderadas, as acções já aparecem em todas as recomendações, sendo os títulos da Europa e América do Norte os mais apontados. No caso do Big, aparece mesmo 7,5% em acções Japão.

O Activobank7 investe 60% em Gestão Dinâmica Global Neutral, seguido de fundos de Tesouraria Dinâmicos e fundos de Obrigações Globais Europa.

"Nos perfis de risco intermédios, mantemos a recomendação do fundo Schroder Euro Cash Enhanced Return B, o qual implementa uma estratégia "portable alpha", procurando obter rendibilidades positivas, acima da taxa Euribor, num ciclo de mercado de três a cinco anos, seleccionando os gestores que demonstram mais capacidade para gerar "performances" consistentes nos principais mercados accionistas, acima dos respectivos índices de referência, anulando o risco de mercado através de derivados", diz.

Por fim, o perfil de investimento agressivo. Começando pelo Big. "Sectorialmente, manteremos posições nos fundos Fidelity Funds-Technology. O primeiro é, actualmente, um sector com valorizações atractivas (mesmo excluindo o período da bolha tecnológica) e cujas empresas têm, hoje, balanços fortes, praticamente sem dívida, o que facilita eventuais movimentos de consolidação."

Fonte do Big refere ainda que manterão em carteira, com o mesmo peso, o fundo de acções japonesas por investir num mercado que, contrariamente aos restantes mercados desenvolvidos, não está nos níveis máximos dos últimos anos, apesar de a economia e, mais importante, as empresas japonesas continuarem a dar sinais de recuperação.

Além disso, "uma eventual apreciação do iene face ao euro, que actualmente se encontra perto de máximos históricos, pode beneficiar os detentores de unidades de participação deste fundo (denominado em euros). A terminar: manteremos em carteira uma exposição ao Sudeste Asiático, Europa e Estados Unidos".

O Activobank7, na sua carteira agressiva, aposta 60% em acções globais, seguido das acções da Europa do Norte, acções Europa e 5% acções do Japão. O Best investe em fundos de acções dos Estados Unidos, Europa e Japão, além de ter também uma percentagem em acções emergentes, "commodities", recursos e "private equity".

O banco Best sugere que cada cliente tenha, por norma, dois tipos de investimento: um estratégico de médio-longo prazo (com a constituição de uma carteira relativamente generalista) e outro táctico ou de oportunidade (com regiões ou sectores que apresentem melhores perspectivas na conjuntura económica do momento).

A nível macroeconómico a mesma fonte estima ainda que a economia americana e europeia possam crescer na casa dos 2%. "A surpresa pode vir do facto de a Europa continuar com algum ascendente e vir a superar o crescimento americano, de facto inédito nos últimos anos.

A comprovar os diferentes ciclos destes dois blocos, teremos provavelmente movimentos distintos nas taxas de juro centrais com o BCE a poder efectuar ainda algumas subidas e a Fed a iniciar um movimento de descida nas taxas directoras durante o segundo semestre de 2007", adverte fonte do Best.

"A contrabalançar o bloco americano mais fragilizado teremos a Europa, Japão e vários países emergentes com alguma solidez", acrescenta.

O Activobank7 está optimista quanto aos Estados Unidos. "Aumentámos recentemente a exposição nas nossas carteiras ao fundo de acções norte-americanas, as quais não só se encontram a desconto em relação à sua média histórica (utilizando o "Price Earnings Ratio"), como são menos cíclicas do que as suas congéneres noutros mercados". Por outro lado, o início do ciclo de descidas de taxas de juro por parte da Fed, previsto para 2007, "é historicamente favorável à maior valorização relativa das acções norte-americanas face às suas congéneres do resto do mundo, desde que este período não coincida com uma recessão", defende o Activobank7.

E dá mais uma dica: "Tendo presente que os elevados níveis de liquidez apresentados pelas empresas deverão continuar a contribuir em 2007 para o dinamismo das operações de fusões e aquisições, iniciámos uma exposição ao fundo BPI Reestruturações, cuja estratégia se centra em identificar empresas que podem ser alvo de processos de reestruturação, fusão ou aquisição, com vantagem para o accionista."

A terminar, o Best dá dicas sobre investimentos de oportunidade. Numa fase em que o crescimento está a abrandar e a inflação deverá seguir a mesma tendência, os sectores que historicamente mais se destacam são: "O financeiro, alimentação, bebidas e saúde.

Também por questões de grandes tendências actuais, podemos sugerir os sectores de "private equity" e "commodities"/recursos naturais (com baixa exposição à energia) e infra-estruturas na zona asiática.

Por último, aconselhamos a compilação de várias estratégias de "hedge funds" que possam conseguir "performances" interessantes em qualquer altura de mercado".

Assim, na área financeira destacam o SGAM Fd Eqs Euroland F Euro Acções, no consumo OING (L) Invest European Food & Beverages X Acções, na saúde ING (L) Invest European Health Care Acções e nos Recursos Naturais o PF Water R Acções. Quase todos com quatro estrelas da Morningstar.

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