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O diploma do Brexit e outras 4 coisas que precisa de saber para começar o dia
O diploma do Brexit passa para análise da Câmara dos Lordes, no mesmo dia em que fecham as nomeações para a sucessão do líder dos trabalhistas Jeremy Corbyn. Também começa a deslocação do governo chinês a Washington, onde será assinado o acordo parcial.
Depois de ter sido aprovado, na semana passada, pela Câmara dos Comuns, o diploma do Brexit segue agora para análise na Câmara dos Lordes, a câmara alta do parlamento britânico.
Não se esperam obstáculos ao documento, embora possam ser introduzidas emendas que terão de ser depois analisadas pelos deputados. O governo liderado por Boris Johnson prepara-se, assim, para conseguir cumprir o prazo para concluir o Brexit no final do mês.
Fim das nomeações para a sucessão de Corbyn
Esta segunda-feira, às 14h30, encerra o período destinado às nomeações dos candidatos que vão estar na corrida para suceder a Jeremy Corbyn na liderança do Partido Trabalhista.
Keir Starmer, pró-UE, é apontado como favorito, enquanto Rebecca Long Bailey – que deverá ser a escolha de Corbyn – luta para se desfazer do rótulo de "continuidade".
Espanha com novo governoDepois de vários meses de impasse político, Pedro Sánchez tem finalmente um novo governo que tomará posse esta segunda-feira.
Ontem, em declarações aos jornalistas, justificou a dimensão do seu executivo (o segundo maior de sempre) por razões de eficácia. O objetivo, explicou, foi dar "competências muito precisas" aos ministros.
Política monetária em destaque
A política monetária volta a estar em destaque neste arranque de semana, com vários responsáveis da Reserva Federal dos Estados Unidos a pronunciarem-se publicamente sobre o tema.
O presidente da Fed de Boston, Eric Rosengren, vai discursar sobre as perspetivas para a economia em Hartford, Connecticut, enquanto o presidente da Fed de Atlanta, Raphael Bostic, fala sobre a economia e a política monetária em Atlanta.
China e EUA preparam-se para assinar acordo parcial
Esta segunda-feira, o vice-primeiro-ministro chinês Liu He inicia a sua deslocação a Washington, onde deverá assinar o acordo inicial alcançado com os Estados Unidos, em dezembro.
O acordo de "fase um" deverá reduzir as tarifas e impulsionar as compras chinesas de produtos agrícolas, energéticos e manufaturados dos EUA, ao mesmo tempo que aborda algumas disputas sobre propriedade intelectual.
No entanto, ainda não foi tornada pública qualquer versão do documento e as autoridades chinesas ainda não se comprometeram publicamente com pontos-chave, como o aumento das importações de bens e serviços dos EUA em 200 mil milhões de dólares em dois anos.