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Novos accionistas do Banco BPI aderem ao contrato de preferência

O BPI diz que sete novos investidores aderiram ao contrato de preferência estabelecido entre os accionistas de referência. No total, o contrato de preferência reúne 49,19% do capital. Além dos accionistas vinculados pelo contrato, o BPI detém 2,13% em acç

11 de Abril de 2006 às 19:27
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O BPI diz que sete novos investidores aderiram ao contrato de preferência estabelecido entre os accionistas de referência. No total, o contrato de preferência reúne 49,19% do capital. Além dos accionistas vinculados pelo contrato, o BPI detém 2,13% em acções próprias. Os signatários do contrato e as acções em carteira são suficientes para travar a OPA.

Num comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), e por solicitação do regulador, o Banco BPI [BPIN] comunicou que «por acordos de adesão nesta data concluídos» mais sete accionistas do BPI passaram a fazer parte do contrato de preferência entre accionistas do Banco BPI.

As novas entidades aderentes representam 4,1% do capital social do BPI.

Armindo da Costa Leite de Pinho com 0,90%; António Jorge Leite de Pinho com 0,01%; L. Pinho Investimentos, SGPS, SA com 0,71%; Alfredo Resende com 0,22%; José Ferreira Amorim com 0,68%; a Norsocia, SGPS, SA com 0,79%; e a Auto Maquinaria Tea Aloya SL com 0,79% são os novos signatários do contrato.

As restantes entidades vinculadas pelo contrato são titulares de um total de 45,09% do capital do BPI.

A Arsopi-Holding, SGPS, S.A. com 0,30%; a Caixa Holding, S.A.U. e Catalunya de Valores - SGPS, com 16,13%,; a HVF - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. com 2,85%; o IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda. com 16,40%; a RAS International III, B.V. com 8,64%; e a ROE, SGPS, S.A. e Security, SGPS, S.A.com 0,77% são os accionistas que já faziam parte do contrato.

Segundo o comunicado enviado pelo BPI, os novos acordos de adesão «não envolveram qualquer alteração ao conteúdo do contrato».

Em linhas gerais, este contrato estabelece que caso um accionista pretenda sair do BPI a título oneroso, terá de dar preferência na compra aos restantes signatários do acordo.

No total, o Banco BPI fica com 49,19% do capital a subscrever o contrato de preferência, o que somado às acções próprias representa mais de 50% do capital do banco.

No final da sessão do dia 13 de Março, o número de acções próprias detidas pelo Banco BPI e por sociedades por si dominadas era de 16.192.300 acções, que correspondiam a 2.13% do capital social do Banco BPI.

O BCP, na altura do lançamento da OPA, diz que o sucesso da operação estaria condicionado à compra de 50,1% do capital, caso os estatutos do banco fossem desblindados.

Actualmente, os estatutos do BPI limitam a contagem dos direitos de votos a 12,5%.

Sem a desblindagem, o sucesso da operação estaria condicionado à compra de 90% do capital.

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