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Novo produto de poupança do Estado paga menos
O Ministério das Finanças anunciou, esta quinta-feira à tarde, as condições do novo produto de poupança, que terá uma remuneração média anual de 1,39%. As subscrições nos actuais CTPM terminam esta sexta-feira, 27 de Outubro.
OS CTPC são emitidos por um prazo de sete anos e pagam uma taxa de juro bruta de 0,75% que se mantém no segundo ano e vai depois aumentando até chegar aos 2,25% no sétimo ano. "A remuneração definida para os CTPC encontra-se alinhada com as actuais taxas de juro da República Portuguesa. Estas taxas são resultado da melhoria das condições de financiamento e mantêm a atractividade que tem caracterizado estes produtos, complementando a actual oferta de Certificados de Aforro e de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV)", refere o comunicado publicado pelo Ministério das Finanças.
Mas, no caso dos novos CTPC, "o prémio apenas tem lugar no caso do crescimento médio real do PIB ser positivo e fica limitado a um máximo de 1,2% em cada ano, equivalente a 40% de um crescimento médio real do PIB de 3%".
Tal como acontecia nos CTPM, o resgate só é possível um ano após a subscrição, sendo que depois desse período o resgate poderá ocorrer a qualquer altura, acarretando a perda total dos juros decorridos desde o último vencimento de juros até à data de resgate.
"A criação dos CTPC visa fomentar a poupança de médio prazo dos cidadãos e dinamizar o acesso dos particulares a instrumentos de dívida pública com taxa fixa garantida, a que acresce um prémio a partir do segundo ano, determinado em função do valor do crescimento económico, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB)", conclui o comunicado das Finanças.
As características dos novos CTPC
Remuneração média anual de 1,39%
Os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC) terão um prazo de sete anos. No primeiro ano, pagarão uma taxa de juro de 0,75% que se mantém no segundo ano. Esta taxa vai aumentando até chegar aos 2,25% do sétimo e último ano. Em média, a remuneração anual deste produto é de 1,39%, ficando aquém dos 2,25% que os CTPM pagaram, em média, em cinco anos.
Prémio é pago no segundo ano
A esta remuneração, a partir do segundo ano, acresce um prémio "correspondente a 40% do crescimento médio real do PIB a preços de mercado nos últimos quatro trimestres conhecidos no mês anterior à data de pagamento de juros". Este prémio apenas tem lugar no caso do crescimento médio real do PIB ser positivo e fica limitado a um máximo de 1,2% em cada ano.
Produto tem que ser mantido um ano
Tal como acontecia nos CTPM, o resgate só é possível um ano após a subscrição, sendo que depois desse período o resgate poderá ocorrer a qualquer altura, acarretando a perda total dos juros decorridos desde o último vencimento de juros até à data de resgate.
Investimento mínimo de 1.000 euros
O investimento mínimo neste novo produto de poupança do Estado é de mil euros, tal como nos CTPM. Estes novos CTPC podem ser subscritos a partir de 30 de Outubro.