Notícia
Nova central em Espanha reduzirá níveis de emissão de CO2 da EDP
A adjudicação da construção de uma nova central de ciclo combinado a gás natural (CCGT), em Soto de Ribera, nas Astúrias, à EDP, é classificada de "positiva" por parte dos analistas do BPI, e também do CaixaBI. Salientam que com esta unidade, a eléctrica conseguirá reduzir os níveis de emissão de CO2.
04 de Agosto de 2008 às 11:12
A adjudicação da construção de uma nova central de ciclo combinado a gás natural (CCGT), em Soto de Ribera, nas Astúrias, à EDP, é classificada de "positiva" por parte dos analistas do BPI, e também do CaixaBI. Salientam que com esta unidade, a eléctrica conseguirá reduzir os níveis de emissão de CO2.
“A nova central, denominada Soto 5, deverá dispor de uma capacidade instalada de 424MW, representando um investimento de cerca de 280 milhões de euros”, revela a empresa liderada por António Mexia, no comunicado emitida no final da semana passada.
Para o BPI, esta é uma notícia “positiva”, já que “cerca de 43% da capacidade estimada instalada da EDP é de carvão, que tem sido penalizada por custos mais elevados derivados da escalada dos preços das matérias-primas e das emissões de CO2”, refere a equipa de “research”.
Já para o CaixaBI, o “investimento nesta nova central favorece a utilização de tecnologias de produção mais limpas, com vista à redução dos níveis de emissão de CO2”.
Os especialistas do BPI destacam que além da questão das emissões, este novo investimento deve ser visto num óptica de “potencial encerramento de ‘capacidade antiga’”, lembrando que a nova capacidade anunciada representa 3,4% do total da EDP na Península Ibérica.
O banco manteve inalterada a recomendação de “reduzir”, bem como o preço-alvo de 4,10 euros. Os títulos da EDP seguiam a valorizar 0,29% para 3,43 euros.
“A nova central, denominada Soto 5, deverá dispor de uma capacidade instalada de 424MW, representando um investimento de cerca de 280 milhões de euros”, revela a empresa liderada por António Mexia, no comunicado emitida no final da semana passada.
Já para o CaixaBI, o “investimento nesta nova central favorece a utilização de tecnologias de produção mais limpas, com vista à redução dos níveis de emissão de CO2”.
Os especialistas do BPI destacam que além da questão das emissões, este novo investimento deve ser visto num óptica de “potencial encerramento de ‘capacidade antiga’”, lembrando que a nova capacidade anunciada representa 3,4% do total da EDP na Península Ibérica.
O banco manteve inalterada a recomendação de “reduzir”, bem como o preço-alvo de 4,10 euros. Os títulos da EDP seguiam a valorizar 0,29% para 3,43 euros.