O Nasdaq fechou a sessão de hoje com um valor nunca antes atingido, os 4.914,32 pontos, o que traduz uma valorização de 3,36% com mais 202,28 pontos. O Dow Jones encerrou o dia com um ganho de 202,28 pontos alcançando os 10.367,20 pontos com uma valorização de 1,99%.

Após o fecho em baixa, na passada sessão, o Nasdaq conseguiu ultrapassar os 4.900 pontos pela primeira vez, em virtude do anúncio dos números do emprego dos Estados Unidos. Os valores formam abaixo das expectativas o que veio diminuir as pressões inflacionistas, e por consequência um possível aumento das taxas de juro directoras na próxima reunião da Reserva Federal dos norte americana (FED).

O movimento no Nasdaq foi liderado pela Microsoft que subiu 3,63% e pela Oracle que alcançou os 3,75%. A Palm, empresa que, ontem, na sua estreia em Bolsa ganhou 150%, desceu, na sessão de hoje 16,19%, enquanto a 3Com, empresa que detém a maioria do capital da Palm, subiu 3,06%.

No Dow Jones foram mais as subidas do que as descidas, daí a valorização em 1,99%. As empresas que mais contribuíram para esta valorização foram a General Electric, que subiu 4,06%, a IBM que valorizou 5,44% e a DuPont. As empresas cujas transacções não deixaram o índice das «blue chips» alcançar maiores ganhos foram a Merck que desceu 1,94% e a Exxon Mobil que desvalorizou 1,125%.

Assim, os investidores apostaram, nesta sessão, nas acções das empresas ligadas ao sector da distribuição e das matérias primas, isto porque uma limitação do crescimento das taxas de juro aumentará os seus lucros, devido a uma diminuição da divida. Essas apostas reflectiram-se em empresas como a 3M, produtora de 50 mil produtos industriais e de consumo, que subiu 2,19%, a DuPont, produtora de produtos químicos que valorizou 5,13% e a Wal-Mart que ganhou 2,63%. A Microsoft, empresa que há pouco tempo anunciou que o seu novo sistema operativo - Windows 2000 - superou as expectativas de vendas, subiu 4,75%.