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Mota-Engil avança em breve com aumento de capital

A empresa liderada por Gonçalo Moura Martins informou que estará para breve o início da oferta pública de subscrição através da qual se concretizará o aumento de capital de até 100 milhões de euros.

A Mota-Engil, liderada por Gonçalo Moura Martins, vai avançar com um aumento de capital a 1,5 euros por ação.
João Miguel Rodrigues
30 de Abril de 2021 às 22:28
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A Mota-Engil informou esta noite, em comunicado à CMVM, que estará para breve o início da oferta pública de subscrição através da qual se concretizará o aumento de capital de até 100 milhões de euros. Isto depois de ter recebido ontem o aval da autoridade mexicana da Concorrência.

 

"Com a autorização da Comisión Federal de Competencia Económica (México), ontem concedida", a empresa comunicou que "se encontram preenchidas à data as condições precedentes de que depende a efetividade do acordo de investimento com a China Communications Construction Company, Ltd. (CCCC)".

 

"Nesse âmbito, ao abrigo da autorização estatutariamente concedida e depois de ter recebido parecer favorável do Conselho Fiscal, o Conselho de Administração deliberou, em 1 de abril de 2021, aumentar o capital social da Mota-Engil por novas entradas em dinheiro, até 100.000.000 de euros, através da emissão, ao preço unitário de € 1,50, de 100.000.000 de novas ações ordinárias com o mesmo valor nominal das ações existentes", sublinha.

 

Os destinatários são os acionistas da Mota-Engil no exercício dos respetivos direitos de preferência e demais investidores que adquiram direitos de subscrição.

 

"Atento o exposto, a Mota-Engil prevê que, a breve trecho, possa ter início a oferta pública de subscrição através da qual se concretizará o referido aumento de capital".

A direção-geral da concorrência europeia (DG Comp) já tinha decidido que não se opunha à entrada da China Communications Construction Company no capital da Mota-Engil, não tendo imposto qualquer condição à operação.

No relatório e contas consolidado de 2020, o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins recordava que o negócio que permitirá à quarta maior construtora do mundo ficar com 30% da empresa portuguesa dependia da "verificação de várias condições precedentes”, entre as quais “a obtenção de todas as autorizações e consentimentos por parte de entidades públicas que sejam legalmente exigíveis, nomeadamente por parte de autoridades da concorrência em qualquer jurisdição”, o que frisava já ter sucedido “relativamente à Autoridade da Concorrência do Brasil e da União Europeia”.

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