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Morgan Stanley obrigada a pagar 670,3 milhões ao multimilionário Ronald Perelman

A Morgan Stanley está a enfrentar disputas legais no valor de mais de mil milhões de dólares (788,6  milhões de euros), havendo mesmo quem queira a demissão do seu presidente, Philip Purcell. O maior banco de investimento por capitalização bolsista foi on

19 de Maio de 2005 às 11:34
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A Morgan Stanley está a enfrentar disputas legais no valor de mais de mil milhões de dólares (788,6  milhões de euros), havendo mesmo quem queira a demissão do seu presidente, Philip Purcell. O maior banco de investimento por capitalização bolsista foi ontem obrigado a pagar 850 milhões de dólares (670,3 milhões de euros) ao multimilionário Ronald Perelman.

Um tribunal na Florida decidiu ontem que a Morgan Santey tem que pagar ao investidor multimilionário, Ronald Perelman, 850 milhões de dólares (670,3 milhões de euros) alegando que este foi defraudado pela empresa na venda da Coleman à Sunbeam em 1998. Há dois dias, os juristas tinham decretado que Perelman iria receber 604 milhões de dólares (476,3 milhões de euros) pelos seus prejuízos.

A quantia é quatro vezes mais do que os 360 milhões de dólares (283,9 milhões de euros) que a empresa tinha colocado de parte para despesas legais. A decisão do tribunal, da qual Purcell prometeu recorrer, surge sete semanas depois de oito antigos executivos da Morgan Stanley terem iniciado uma campanha para substituir o actual presidente executivo.

A Morgan Stanley tinha dito, no dia 17 de Maio, que iria «reavaliar» as suas reservas legais. Purcell disse ontem que a decisão do tribunal era «uma grande injustiça», para além de defender a empresa e dizer que o veredicto não iria prejudicar os negócios.

«Vamos lutar para inverter esta decisão e esperamos completamente que a nossa opinião prevalece», disse o mesmo responsável em comunicado acrescentando que a «Morgan Stanley está financeiramente forte e este último desenvolvimento, mesmo que desapontante, não vai impedir a nossa habilidade para servir os nossos clientes e fazer crescer os nossos negócios».

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