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Marylin Monroe de Andy Warhol vendida por 195 milhões de dólares

A obra tornou-se na maior venda de sempre, em leilão, da autoria de um artista norte-americano. Em termos globais, fica apenas atrás de "Salvator Mundi", de Leonardo da Vinci, vendida por mais de 450 milhões de dólares.

A icónica Marylin Monroe, de Andy Warhol, foi vendida por mais de 195 milhões de dólares.
10 de Maio de 2022 às 10:03
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Foi batido um recorde esta segunda-feira no mercado da arte norte-americana. A icónica Marylin Monroe, de Andy Warhol, a serigrafia de 1964, foi vendida em leilão por um preço ligeiramente acima de 195 milhões de dólares (184,47 milhões de euros à taxa de câmbio atual), o valor mais alto de sempre para uma obra de um artista dos Estados Unidos em leilão.

A Christie's, responsável pela venda, esperava que a serigrafia - intitulada "Shot Sage Blue Marilyn" - arrecadasse até 400 milhões de dólares. Ainda assim, o valor acordado coloca-a no segundo lugar do pódio, em termos globais, apenas atrás de "Salvator Mundi", de Leonardo da Vinci, que arrecadou mais de 450 milhões de dólares em 2017. Por outro lado, destronou os 110,5 milhões, pagos também em 2017, por uma pintura de caveira do norte-americano Jean-Michel Basquiat.

O leilão da obra de Warhol demorou cerca de quatro minutos e o preço mais alto foi apresentado pelo negociador Larry Gagosian, que não revelou se estaria a comprar a serigrafia para si ou em nome de alguém. A icónica Marylin Monroe, descrita pelo especialista em arte da Christie's, Alex Rotter, como "uma das maiores pinturas de todos os tempos", foi vendida juntamente com outros 35 lotes da coleção dos irmãos suíços Thomas e Doris Ammann.

No total, o leilão arrecadou 317,8 milhões de dólares, vendendo 34 dos seus 36 lotes. O valor angariado servirá para financiar a fundação filantrópica da família.

A obra "Shot Sage Blue Marilyn" recebeu esse nome depois de um visitante do "The Factory", o estúdio de Warhol em Manhattan, ter disparado contra os desenhos, fazendo buracos nas telas. Mais tarde, a obra foi restaurada. Pertencia aos irmãos Ammann desde 1986, que a tinham comprado ao próprio negociador, Larry Gagosian, que agora a adquiriu de volta.
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