O PSI-20 está negociar com uma queda de 0,71% para os 7.354,62 pontos, com treze cotadas em baixa, seis em terreno positivo e uma – a Portucel – inalterada.

O novo recorde do “spread” da dívida portuguesa face às “bunds” atingiu os 375 pontos base. Este “spread” é um dos melhores indicadores de risco da dívida portuguesa, já que mede o juro adicional que os investidores exigem para comprar obrigações portuguesas, em detrimento das alemãs.

As congéneres europeias estão, na sua maioria, a valorizar devido ao evoluir favorável da economia das nações mais endividadas do Velho Continente, deixando a praça portuguesa praticamente desamparada nas quedas, coadjuvada apenas pela praça grega.

A pressionar o PSI-20 está a Portugal Telecom, a depreciar 1,14% nos 9,49 euros, acentuando as quedas da manhã. A empresa liderada por Zeinal Bava ainda não conseguiu, segundo actualizações desta manhã, adquirir os primeiros 10% da brasileira Oi. Apesar disso, o BPI manteve a recomendação de “comprar” para a PT, registando como “neutral” este percalço brasileiro na avaliação da empresa portuguesa.

A banca está igualmente a penalizar o índice: o BES deprecia 1,47% e cota-se nos 3,358 euros, o BCP desliza 1,13% nos 0,613 euros, e o BPI negoceia igualmente em terreno negativo, a descer 0,69% nos 1,585 euros.

A Mota-Engil, está igualmente a pressionar o índice, com perdas de 1,82% nos 2,254 euros, a par da EDP Renováveis que deprecia 1,81% nos 4,13 euros.

A EDP cai igualmente 0,35% para 2,531 euros, depois do Espírito Santo Research ter descido o preço-alvo da EDP para 3,6 euros e o “target” da EDP Renováveis para 6,6 euros.

A amparar maiores quedas estão a Jerónimo Martins, a valorizar 0,74% nos 9,227 euros, a par da Cimpor e da Semapa, a valorizar 1,02% e 0,67%, nos 4,735 euros e 7,871 euros, respectivamente.