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Lisboa contraria Europa sob pressão da EDPR

O índice de referência nacional fechou no vermelho na primeira sessão da semana, num dia em que quase todos os pesos pesados desvalorizaram. A Galp foi a exceção.

As empresas da bolsa têm vindo a adotar, nos últimos anos, novas normas de “corporate governance”.
Miguel Baltazar
14 de Outubro de 2024 às 16:53
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A bolsa de Lisboa fechou em baixa esta segunda-feira, em sentido contrário ao das principais praças europeias, pressionada pela queda acentuada da EDP Renováveis.   

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,58% pontos para 6.716,68 pontos, com metade dos seus 16 títulos no vermelho, dois inalterados e seis no verde.

A empresa de energias limpas destacou-se pela negativa, liderando as quedas com uma descida de 2,51% para 13,96 euros, apesar da subida do setor das utilities na Europa.

A EDP também fechou no vermelho, embora com uma queda menos expressiva de 0,91% para 3,826 euros.

O retalho contribuiu para as quedas da praça lisboeta, com a Jerónimo Martins a descer 1,15% para 17,23 euros e a Sonae SGPS a recuar 0,93% para 0,940 euros.

Numa sessão em que praticamente todos os pesos pesados fecharam no vermelho, o BCP desceu 0,37% para 0,4317 euros. O banco emitiu esta segunda-feira 500 milhões em dívida sénior preferencial com juro de 3,23%, com uma procura mais de três vezes superior ao valor emitido.

Já a Mota-Engil recuou 0,63% para 2,532 euros. Já depois do fecho, a empresa anunciou a coloçação de 80 milhões de euros em dívida ligada a sustentabilidade junto de quase cinco mil investidores de retalho. 

A exceção foi a Galp, que esteve entre os principais ganhos no dia em que divulgou o trading update do terceiro trimestre.

A petrolífera somou 0,58% para 17,20 euros, apesar de ter registado uma queda homóloga de 68% na margem de refinação, enquanto a descida trimestral foi de 39%. A margem de refinação ficou abaixo das expectativas dos analistas.

Ainda esta segunda-feira, o HSBC iniciou a cobertura das ações da Galp, recomendando "comprar", com um "target" de 20 euros. O banco de investimento vê as ações da petrolífera valorizarem 16,92%.

A Galp apenas foi superada pela REN, que subiu 0,63% para 2,415 euros.

    

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