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Juros voltam a pressionar praças europeias
Os receio de que os aumentos do juros, tanto na Zona Euro como nos EUA, venham a abrandar o crescimento económico e os lucros das empresas voltava hoje a provocar a queda dos principais índices europeus. O Dow Jones Stoxx 50 perdia 0,36% para os 3.283,93
Os receio de que os aumentos do juros, tanto na Zona Euro como nos EUA, venham a abrandar o crescimento económico e os lucros das empresas voltava hoje a provocar a queda dos principais índices europeus. O Dow Jones Stoxx 50 perdia 0,36% para os 3.283,93 pontos.
Para Roger Nightingale da Millennium Global Investments «as acções estão baratas e ainda vai ficar mais baratas» à medida que os «banco centrais de todo o globo se estão a preparar para arriscar o abrandamento do crescimento económico, ou até mesmo a recessão, como forma de conter as pressões inflacionistas».
Na sessão de hoje, a praça alemão registava a maior desvalorização entre as congéneres. O DAX [dax] caía 0,56% para os 5.433,67 pontos, pressionado essencialmente pelas desvalorizações de 0,74% da eléctrica E.ON e de 1,52% da Siemens.
No AEX [aex], a Philips perdia 2,01% para os 22,91 euros depois da sua «joint venture» para os ecrãs LCD com a LG ter revisto em baixa as estimativas de lucros para o segundo trimestre devido à queda dos preços do equipamentos. Esta queda dos títulos da fabricante de produtos de electrónica de consumo levava a praça de Amesterdão a perder 0,44% para os 424,58 pontos, numa sessão em que a ING e o ABN Amro contribuíam para a tendência negativa com desvalorizações de 0,75% e 0,79%, respectivamente.
Em Espanha, o IBEX [ibex] caía 0,22% para os 11.073,60 pontos, com as desvalorizações de 0,65% do Santander e de 0,33% do BBVA. Segundo o «Wall Street Journal» o banco BBVA estará interessado na aquisição do Texas Regional Bancshares, de modo a expandir as suas actividade no México.
No CAC [cac], a Suez liderava as perdas ao recuar 2,16% par aos 30,37 euros, no dia em que um órgão de comunicação social italiano noticia a possibilidade dos governos de França e Itália poderem vir a discutir a possibilidade da Enel vir a adquirir a francesa Suez, por um valor nunca inferior a 20 mil milhões de euros.
A praça britânica era arrastada pelos títulos das mineiras, que reagiam à queda dos preços do cobre nos mercados internacionais. A BHP Billiton cedia 1,97% e a Rio Tinto caía 1,62%, levando o FTSE a perder 0,39% para os 5.633,40 pontos.