Notícia
JPMorgan: Ações tocam e fogem do fundo face a abrandamento dos infetados nos EUA
Os rallies, durante este trimestre, podem levar as ações deste índice até aos 2.850 pontos, prevê o banco de investimento.
Um abrandamento na taxa de crescimento de novos casos de coronavírus nos Estados Unidos pode ajudar a colocar um limite para a queda das ações e para a respetiva volatilidade, analisa o JPMorgan Chase.
O índice de volatilidade Cboe tem vindo a acompanhar os dados associados à proliferação mundial do vírus. O mesmo índice tem mostrado relação com a evolução da pandemia nos Estados Unidos. Contudo, o número de estados com taxas de crescimento de infetados acima de 20% desceu para menos de 10, quando nas últimas duas semanas havia chegado aos 40. Uma evolução que pode moderar as quedas nas ações, caso se mantenha.
Baseados na recente correlação, a desaceleração do crescimento dos casos neste grupo pode ajudar a retirar mais pressão na volatilidade implícita das ações", escrevem os analistas. "Suspeitámos que os mercados se pudessem agarrar a essas estatísticas tal tem sido o nível de incerteza associado à pandemia. Até agora, tem sido o caso".
Neste cenário, a mesma casa de investimento prevê que o limite mínimo para o S&P500 sejam os 2.100 pontos, depois de em março ter caído para os 2.192 pontos. Na passada sexta-feira, o S&P500 fechou perto dos 2.490 pontos. Os rallies, durante este trimestre, podem levar as ações deste índice até aos 2.850 pontos.