Esmeralda Dourado, José Américo Amorim, Paulo Fernandes e Vera Pires Coelho são quatro dos 24 empresários e gestores que subscreveram ao aumento de capital da Iberpartners para 2,5 milhões de euros. Jorge Armindo, o fundador e presidente do conselho executivo continua como o maior accionista, com 40% do capital.

"Depois há quatro accionistas com 5% do capital e os restantes 20 accionistas têm 2% cada um", explicou o empresário.

O objectivo desta sociedade é ajudar a mudar o panorama empresarial em Portugal, seja através de tomada de posições em empresas cotadas (lógica de "private equity" mas sem ter de criar um fundo), seja através da entrada e gestão de empresas que necessitem de apoio para crescer e ficar rentáveis. "Nós fazemos essencialmente capital de desenvolvimento, identificando empresas necessitadas, e depois colocando lá uma equipa de gestão que faça a transição para a bolsa ou para a vender a uma sociedade de "private equity", sendo que os nossos accionistas poderão ser a solução, se estiverem interessados", afirmou Jorge Armindo, à margem da primeira reunião do Conselho Superior da Iberpartners, onde têm assento todos os accionistas. Ao mesmo tempo, são cobradas comissões pelo acompanhamento da gestão.

"Mas a Iberpartners também pode servir de veículo para que os seus accionistas se possam unir e entrar no capital de uma empresa cotada que lhes interesse", acrescentou o também presidente da Amorim Turismo e da Drink In.

De momento, a Iberpartners, onde João Barbosa e Francisco Dias completam o órgão executivo, já tem alguns negócios em vista. Sem sectores de eleição, a preferência poderá recair sobre as áreas de especialização dos 25 accionistas. Quanto às regiões onde quer apostar, a Península Ibérica é a principal, seguida de Brasil e Angola.