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Jerónimo Martins vê subida de 26% do preço-alvo. Ações estão em máximos de 17 meses

A dona do Pingo Doce está em máximos de fevereiro do ano passado, num dia em que recebeu duas novas avaliações.

13 de Julho de 2021 às 11:54
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A Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, está a valorizar 1,49% para os 17,03 euros por ação, o que representa um máximo desde fevereiro do ano passado, num dia em que uma casa de investimento polaca, onde a empresa opera, ter elevado o preço-alvo em 25,8% e a recomendação. 

O PKO BP Securities, unidade de investimento do polaco PKO Bank, subiu o preço atribuído à empresa portuguesa de 15,50 euros por ação para 20,90 euros, bem como a recomendação de "manter" para "comprar", de acordo com uma nota a que o Negócios teve acesso. 

Face ao valor do fecho da sessão de ontem de 16,78 euros por ação, esta nova avaliação dá um retorno potencial de 19,7% à Jerónimo Martins, que lidera o mercado a retalho na Polónia através da Biedronka, tendo também operações noutras geografias, como a Colômbia.

Mas para além deste banco polaco, também o WOOD & Company Financial Services, com sede na República Checa, atualizou a cobertura à retalhista nacional, mantendo o preço-alvo de 15 euros por ação, abaixo do preço de fecho de ontem, e a recomendação em "manter".

Até ao momento foram negociadas pouco mais de 96 mil ações da Jerónimo Martins, um valor aquém da média diária de 733 mil títulos dos últimos nove meses.


Inflação em Portugal pesa mais nos rivais
Ontem, o INE revelou que a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 0,5% em junho, o que representa uma queda de 0,7 pontos percentuais face à taxa registada em maio. Em cadeia, essa evolução foi negativa nos -0,2%, comparando com os 0,6% em maio.

Os analistas do CaixaBank/BPI consideram que a evolução deste indicador será "determinante" para as vendas da indústria e a evolução dos lucros. Contudo, dada a menor exposição a Portugal do que os rivais diretos, a Jerónimo Martins pode ter aqui uma vantagem.

O banco de investimento lembra que a Sonae, dona do Continente, tem uma exposição total a Portugal, ao mesmo tempo que os analistas dizem que o país conta para 9% do "Enterprise Value" (valor da empresa, em português). Os espanhóis da DIA, dona do Minipreço, têm uma exposição de 10% a Portugal, assinala o banco de investimento.
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