Notícia
Investidores norte-americanos preparam-se para quedas
Os investidores em opções estão a apostar que a subida mais acentuada do S&P 500 desde a Grande Depressão, não se prolongará durante Setembro, aquele que é, historicamente, o pior mês para os mercados de acções do Estados Unidos.
10 de Agosto de 2009 às 08:44
Os investidores em opções estão a apostar que a subida mais acentuada do S&P 500 desde a Grande Depressão, não se prolongará durante Setembro, aquele que é, historicamente, o pior mês para os mercados de acções do Estados Unidos.
Os operadores de mercados de opções estão a apostar que o VIX (Chicago Board Options Exchange Volatility Index), um índice de volatilidade esperada, vai aumentar 13% durante as próximas cinco semanas, de acordo com os preços dos futuros, compilados pela Bloomberg. Um nível de volatilidade que representaria a maior amplitude desde Agosto de 2008, exactamente antes de o S&P 500 ter sofrido a maior queda em dois meses, dos 21 anos anteriores.
O valor actual do índice indica uma probabilidade de 68% de o S&P oscilar 7,2% nos próximos 30 dias, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
O valor dos futuros do VIX acima do nível do mercado subjacente, mostra que os investidores acreditam que a volatilidades vai aumentar e que os preços das acções vão descer. O S&P 500 subiu 49% em cinco meses, levando as avaliações das acções aos níveis mais elevados desde 2004. O S&P 500 subiu 2,3% na semana passada, com a subida do número de habitações vendidas e a descida da taxa de desemprego.
O motivo pelo qual o VIX, costuma mover-se em sentido oposto ao do S&P 500, é porque a procura de protecção contra as perdas, costuma subir quando as acções caem.
“É um sinal de perigo”, disse Ronald Egalka, uma negociador em opções há 36 anos, da Rampart Investment Management. “As pessoas esperam que a volatilidade suba no futuro e isso implica que haja um movimento de descida no mercado”, concluiu.
A história demonstra que os investidores norte-americanos perdem mais em Setembro. O índice de referência para acções americanas caiu 1,3%, em média, desde 1928 nesse mês, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O S&P 500 perdeu 9,1% em Setembro do ano passado com a falência do Lehman Brothers. A maior queda neste mês ocorreu em 1931, durante a Grande Depressão, quando o S&P caiu 30%. Fevereiro é o único mês, para além de Setembro, que regista um desempenho negativo desde 1928 e perde 0,3% em média, segundo dados da Bloomberg.
Os futuros do VIX com maturidade em Setembro estão 3,29 pontos acima do valor do índice, e no mês passado estavam 5,91 % acima. Uma diferença recorde para os, denominados, “contratos a dois meses”. ´
O índice que mede a volatilidade do mercado norte-americano teve um valor médio de 20,22 pontos, ao longo dos seus 19 anos de história e ultrapassou os 50 pontos pela primeira vez em Outubro, depois da falência do Lehman Brothers.
“Os futuros do VIX dizem-nos que os investidores estão dispostos a pagar um prémio pela protecção [contra as quedas]”, disse o gestor de fundos para o mercado de volatilidade da Hudson Bay Capital. “As pessoas esperam, de alguma forma, uma pausa no mercado”, acrescentou.
Os operadores de mercados de opções estão a apostar que o VIX (Chicago Board Options Exchange Volatility Index), um índice de volatilidade esperada, vai aumentar 13% durante as próximas cinco semanas, de acordo com os preços dos futuros, compilados pela Bloomberg. Um nível de volatilidade que representaria a maior amplitude desde Agosto de 2008, exactamente antes de o S&P 500 ter sofrido a maior queda em dois meses, dos 21 anos anteriores.
O valor dos futuros do VIX acima do nível do mercado subjacente, mostra que os investidores acreditam que a volatilidades vai aumentar e que os preços das acções vão descer. O S&P 500 subiu 49% em cinco meses, levando as avaliações das acções aos níveis mais elevados desde 2004. O S&P 500 subiu 2,3% na semana passada, com a subida do número de habitações vendidas e a descida da taxa de desemprego.
O motivo pelo qual o VIX, costuma mover-se em sentido oposto ao do S&P 500, é porque a procura de protecção contra as perdas, costuma subir quando as acções caem.
“É um sinal de perigo”, disse Ronald Egalka, uma negociador em opções há 36 anos, da Rampart Investment Management. “As pessoas esperam que a volatilidade suba no futuro e isso implica que haja um movimento de descida no mercado”, concluiu.
A história demonstra que os investidores norte-americanos perdem mais em Setembro. O índice de referência para acções americanas caiu 1,3%, em média, desde 1928 nesse mês, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O S&P 500 perdeu 9,1% em Setembro do ano passado com a falência do Lehman Brothers. A maior queda neste mês ocorreu em 1931, durante a Grande Depressão, quando o S&P caiu 30%. Fevereiro é o único mês, para além de Setembro, que regista um desempenho negativo desde 1928 e perde 0,3% em média, segundo dados da Bloomberg.
Os futuros do VIX com maturidade em Setembro estão 3,29 pontos acima do valor do índice, e no mês passado estavam 5,91 % acima. Uma diferença recorde para os, denominados, “contratos a dois meses”. ´
O índice que mede a volatilidade do mercado norte-americano teve um valor médio de 20,22 pontos, ao longo dos seus 19 anos de história e ultrapassou os 50 pontos pela primeira vez em Outubro, depois da falência do Lehman Brothers.
“Os futuros do VIX dizem-nos que os investidores estão dispostos a pagar um prémio pela protecção [contra as quedas]”, disse o gestor de fundos para o mercado de volatilidade da Hudson Bay Capital. “As pessoas esperam, de alguma forma, uma pausa no mercado”, acrescentou.