Notícia
Investidores internacionais desfazem-se de ativos chineses
O clima de incerteza em torno da economia chinesa está a motivar a venda. Do lado da China, os bancos estatais trocam dólares por yuans para impedir a desvalorização da moeda nacional.
O pessimismo em torno da economia chinesa já está a afetar o mercado de ações e obrigações, com os investidores chineses a venderem ativos em larga escala.
As contas do Financial Times, com base na negociação da bolsa de Hong Kong, revelam uma inversão quase total da aquisição de 54 mil milhões de yuans (6,8 mil milhões de euros) em ações, que aconteceu depois de, a 24 de julho, o politburo do Partido Comunista da China ter deixado uma mensagem de confiança.
As obrigações detidas por investidores institucionais estrangeiros caíram 37 mil milhões de yuan para 3,24 biliões, de acordo com dados do regulador.
A venda de ativos tinha abrandado, mas ganhou gás em agosto com mais dados desapontantes da economia chinesa e a notícia inesperada do corte das taxas de juro. Analistas ouvidos pelo FT acreditam que esta tendência de venda vai acelerar ainda mais.
"As medidas tomadas até agora parecem ter desiludido o mercado. Há crescente frustração e preocupação entre os investidores em relação à falta de sólida ação política", disse ao jornal Mohammed Apabhai, do Citigroup.
Bancos estatais trocam dólares por yuans
Do lado de dentro também há mexidas. A Reuters avança esta quinta-feira que os bancos estatais estão a vender dólares para comprar yuans, tanto nos mercados domésticos como estrangeiros. O objetivo será travar o ritmo de depreciação da moeda chinesa.
Também a Bloomberg noticia que as autoridades deram instruções aos bancos estatais para aumentarem a intervenção no mercado cambial para reduzir a volatilidade da moeda.
Citando fontes próximas da questão, a Bloomberg diz que um dos instrumentos que está a ser ponderado é o corte de requisitos para as reservas de moeda estrangeira.
As contas do Financial Times, com base na negociação da bolsa de Hong Kong, revelam uma inversão quase total da aquisição de 54 mil milhões de yuans (6,8 mil milhões de euros) em ações, que aconteceu depois de, a 24 de julho, o politburo do Partido Comunista da China ter deixado uma mensagem de confiança.
A venda de ativos tinha abrandado, mas ganhou gás em agosto com mais dados desapontantes da economia chinesa e a notícia inesperada do corte das taxas de juro. Analistas ouvidos pelo FT acreditam que esta tendência de venda vai acelerar ainda mais.
"As medidas tomadas até agora parecem ter desiludido o mercado. Há crescente frustração e preocupação entre os investidores em relação à falta de sólida ação política", disse ao jornal Mohammed Apabhai, do Citigroup.
Bancos estatais trocam dólares por yuans
Do lado de dentro também há mexidas. A Reuters avança esta quinta-feira que os bancos estatais estão a vender dólares para comprar yuans, tanto nos mercados domésticos como estrangeiros. O objetivo será travar o ritmo de depreciação da moeda chinesa.
Também a Bloomberg noticia que as autoridades deram instruções aos bancos estatais para aumentarem a intervenção no mercado cambial para reduzir a volatilidade da moeda.
Citando fontes próximas da questão, a Bloomberg diz que um dos instrumentos que está a ser ponderado é o corte de requisitos para as reservas de moeda estrangeira.
O renmimbi perdeu cerca de 2,4% contra o dólar este mês, e 6% desde o início do ano.