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Índices superam rendibilidade dos fundos de acções nacionais

Os fundos de acções nacionais, nas últimas 52 semanas, apresentam em média rendibilidades inferiores às verificas pelos dois principais índices nacionais.

Assim os fundos de acções...

21 de Fevereiro de 2000 às 17:02
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Os fundos de acções nacionais, nas últimas 52 semanas, apresentam em média rendibilidades inferiores às verificas pelos dois principais índices nacionais.

Assim os fundos de acções nacionais registam uma rendibilidade média de 23,28% nas últimas 52 semanas, quando o PSI20 e o BVL30, no mesmo período, verificam valorizações de 23,4% e 25,41%, respectivamente.

O Mello Acções Europa, com uma rendibilidade anual de 29,73%, lidera a lista dos fundos com maiores valorizações. Luís Martins, gestor deste fundo, referiu ao Canal de Negócios que «o Mello Acções Portugal é um fundo que aplica os seus investimentos apenas no mercado português e que aposta em empresas que revelam forte crescimento». O sector das telecomunicações e das tecnologias é o que tem o maior peso na composição da carteira de investimentos do fundo de acções gerido pelo Banco Mello. «Assim a Portugal Telecom (PT), a PT Multimedia e a Telecel são algumas das empresas que fazem parte das aplicações do Mello Acções Europa», revelou o mesmo responsável. São também estas empresas que tem sustentado as valorizações dos índices nacionais, desde o inicio deste ano.

Quanto ao facto de a média das rendibilidades dos fundos serem inferiores à dos índices, Luís Martins explicou que, «por imposições legais os fundos não podem alocar mais de 10% dos seus investimentos num único título, o que não acontece nos índices, onde a PT tem um peso superior a 15%, pelo que desvirtua a comparação». Para além disso, «o facto de os fundos pagarem 10% de impostos sobre mais valias também se reflecte, quando se compara a sua performance com a dos “benchmarks” nacionais».

Os fundos de acções internacionais continuam a ser os que verificam as maiores rendibilidades. Nas últimas 52 semanas estes fundos registam uma valorização média de 48,69%, sendo o AF Mercados Emergentes, com um ganho de 90,44%, o que lidera a lista das maiores rendibilidades.

Por categoria de fundos, apenas os fundos de obrigações taxa fixa euro, apresentam uma rendibilidade média negativa. Devido à fragilidade da moeda única europeia, esta categoria de fundos regista uma desvalorização média de 3,77% nas últimas 52 semanas. No entanto, nas últimas 54 semanas, os fundos de obrigações taxa fixa euro apresentam, em média, uma rendibilidade de 2,42%.

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