Notícia
Igreja mórmon paga 5 milhões de dólares à SEC por falta de transparência
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e o seu braço de investimento chegaram a acordo com o regulador dos mercados nos EUA para encerrar um processo devido a falta de transparência no seu portefólio, que ascende a 44 mil milhões de dólares.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como mórmon, e o seu braço de investimento, a Ensign Peak Advisers, acordaram o pagamento de cinco milhões de dólares (4,68 milhões de euros ao câmbio atual) à Securities and Exchange Commision (SEC), o regulador dos mercados nos EUA, noticia esta terça-feira a Bloomberg.
O acordo prevê que a Igreja pague um milhão de dólares e a Ensign Peak os restantes quatro milhões.
"Alegamos que o gestor de investimentos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com o conhecimento da Igreja, deu-se a grandes esforços para evitar revelar os investimentos da Igreja, privando a SEC e os investidores de informação correta ao mercado", refere, em comunicado, Gurbir Grewal, responsável da SEC.
A igreja mórmon e a Ensign Peak não admitiram nem negaram as alegações do regulador. O The Wall Street Journal tinha avançado este mês que a igreja estava sob investigação da SEC.
Em dezembro, a Ensign Peak revelou que geria 44 mil milhões de dólares (cerca de 41,2 mil milhões de euros), com os maiores investimentos a serem em participações na Apple e Microsoft.
A Igreja disse ter receio de que a revelação dos seus ativos, tendo em conta a sua dimensão, teria consequências negativas, refere a SEC. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias devem dar à Igreja 10% dos seus rendimentos.
O acordo prevê que a Igreja pague um milhão de dólares e a Ensign Peak os restantes quatro milhões.
A igreja mórmon e a Ensign Peak não admitiram nem negaram as alegações do regulador. O The Wall Street Journal tinha avançado este mês que a igreja estava sob investigação da SEC.
Em dezembro, a Ensign Peak revelou que geria 44 mil milhões de dólares (cerca de 41,2 mil milhões de euros), com os maiores investimentos a serem em participações na Apple e Microsoft.
A Igreja disse ter receio de que a revelação dos seus ativos, tendo em conta a sua dimensão, teria consequências negativas, refere a SEC. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias devem dar à Igreja 10% dos seus rendimentos.