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Goldman Sachs menos pessimista com Wall Street. No pior dos cenários cai 10%

Os analistas do Goldman Sachs apontam agora para uma queda mais contida nas ações de Wall Street de cerca de 10%, face aos 20% anteriores. No melhor dos cenários, olham para um possível crescimento de quase 5%.

Bloomberg
01 de Junho de 2020 às 12:06
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Os analistas do Goldman Sachs olham com menos pessimismo para o futuro a curto prazo das ações de Wall Street, prevendo que a próxima queda - a acontecer - será bem mais suave do que a verificada em março, segundo uma nota do banco de investimento, divulgada pela Bloomberg.

Assim, o banco norte-americano subiu o valor do pior cenário para o S&P 500 de 2.400 pontos para os 2.750 pontos, abaixo dos 3.044 pontos atingidos no fecho de sessão da passada sexta-feira. O novo patamar mínimo atribui uma queda potencial de 10,69% ao índice dos Estados Unidos, face à queda de 26,83% do antigo valor. 

Em março, quando a atual pandemia atirou os mercados de ações em todo o mundo para mínimos, o índice dos Estados Unidos caiu abaixo dos 2.300 pontos - menos 32,34% face ao valor do último fecho.

"A forte recuperação [de Wall Street] significa que o nosso patamar mínimo anterior de 2.400 pontos é improvável de ser alcançado", pode ler-se na nota, com os analistas a acrescentarem que "o apoio da política monetária e orçamental limita provavelmente o lado mais negativo para aproximadamente uma queda de 10%".

Contudo, o conjunto de analistas liderados por David Kostin mostrou que o índice tem ainda uma margem para crescer, podendo vir a negociar no patamar dos 3.200 pontos nos próximos tempos, o que lhe confere uma subida potencial de 4,87%. 

O banco de investimento mantém a sua previsão para o final do ano nos 3.000 pontos para o S&P 500, considerando que o retorno a curto prazo é improvável, ou "neutral no melhor dos cenários", devido aos riscos económicos, resultados empresariais, guerra comercial ou outras questões políticas. 

Desde os mínimos atingidos a 23 de março, o S&P 500 escalou 36%, apoiado pelo suporte orçamental e monetário por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos e da Casa Branca. 
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