Notícia
Gestão da Galp prefere aumento de capital
Foi, anteontem, com a típica neblina londrina como pano de fundo que tudo ficou mais claro quanto ao futuro da Galp Energia. A administração da empresa assumiu, em reuniões com analistas, que precisa de conseguir financiamento na ordem dos 1,5 mil milhões de euros, para cumprir o plano de investimentos que traçou até 2013, à volta dos 5,9 mil milhões de euros.
Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt
|
André Veríssimo
averissimo@negocios.pt
|
Tânia Ferreira
tf@negocios.pt
11 de Março de 2009 às 00:01
Foi, anteontem, com a típica neblina londrina como pano de fundo que tudo ficou mais claro quanto ao futuro da Galp Energia. A administração da empresa assumiu, em reuniões com analistas, que precisa de conseguir financiamento na ordem dos 1,5 mil milhões de euros, para cumprir o plano de investimentos que traçou até 2013, à volta dos 5,9 mil milhões de euros.
O aumento de capital da empresa e a venda de activos são, para já, as "opções mais atractivas" dentro do leque de escolhas que está a ser analisado pela administração da petrolífera portuguesa para conseguir o dinheiro que precisa a partir da segunda metade de 2010, revela um relatório da Macquarie Securities a que o Negócios teve acesso.
A opção por um aumento de capital implica, porém, pedir um esforço financeiro aos accionistas de referência da petrolífera, Amorim Energia (AE) e Eni (cada um deles com uma participação de 33%), colocando neles o ónus de conseguir o dinheiro. Isto claro, pressupondo que não querem ver diluída a sua participação accionista - o acordo parassocial assinado pela Eni, AE eCGD (com posição de 1%, mas poder superior) prevê que as posições têm de ficar inalteradas até 2010.
A maior fatia terá de ser desembolsada pela Eni. Os italianos, segundo as contas do Negócios, avançariam com 500 milhões de euros. Uma gota nos mais de sete mil milhões de fundos de caixa libertos pela empresa em 2008.
O aumento de capital da empresa e a venda de activos são, para já, as "opções mais atractivas" dentro do leque de escolhas que está a ser analisado pela administração da petrolífera portuguesa para conseguir o dinheiro que precisa a partir da segunda metade de 2010, revela um relatório da Macquarie Securities a que o Negócios teve acesso.
A maior fatia terá de ser desembolsada pela Eni. Os italianos, segundo as contas do Negócios, avançariam com 500 milhões de euros. Uma gota nos mais de sete mil milhões de fundos de caixa libertos pela empresa em 2008.