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Fundos de pensões regressam às rendibilidades positivas em Junho
Os fundos de pensões portugueses regressaram às rendibilidades positivas no mês de Junho, ao atingirem um retorno mediano de 0,7%, de acordo com a Mercer Investment Consulting, que se baseia em estimativas de rendibilidades das classes de activos que comp
Os fundos de pensões portugueses regressaram às rendibilidades positivas no mês de Junho, ao atingirem um retorno mediano de 0,7%, de acordo com a Mercer Investment Consulting, que se baseia em estimativas de rendibilidades das classes de activos que compõem as carteiras dos fundos. No mês anterior a rendibilidade dos fundos de pensões tinha sido nula e em Abril de -0,1%.
De acordo com o relatório divulgado pela Mercer, os estes veículos de reforma já conseguiram um retorno de 2,6% desde o início do ano e de 5,8% nos últimos doze meses.
A consultora refere que este foi o mês em que as economias da Zona Euro e americana atingiram uma base de dinamismo sólida, com «a desaceleração do preço do petróleo e o mercado de trabalho a dar sinais de confiança». Estes factores, no seu conjunto impulsionaram os mercados accionistas que foi a classe de activos que mais valorizou nas carteiras dos fundos. As acções europeias subiram 1,8% e as acções estrangeiras avançaram 1,9%, comportamento avaliado pela Mercer como «bastante positivo».
A única classe de activos que registou um retorno negativo foi a de obrigações de taxa variável fora da Zona Euro (-0,1%). Nos mercados obrigacionistas a perspectiva face à alteração da taxa de referência da economia norte-americana – que foi revista em alta na passada quarta-feira – dominou o mês. Uma subida que, segundo a consultora «já estava descontada». Em termos gerais estes mercados apreciaram 0,2%.